O dólar registrou a 3ª alta consecutiva nesta sexta-feira (12), e encerrou a semana acima dos R$ 5,10 pela primeira vez em seis meses.
Esse número é resultado do aumento pela busca por proteção ao risco, em meio a uma nova onda de cautela em relação aos juros norte-americanos.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, operava em queda nos últimos minutos do pregão. E na ontem (11), encerrou em 0,51%, aos 127.396 pontos.
Com o resultado, acumula:
alta de 0,48% na semana;
queda de 0,55% no mês;
recuo de 5,06% no ano;
Também ao final da sessão, o dólar avançou 0,61%, cotado em R$ 5,1212. Na máxima, alcançou os R$ 5,1477. Ontem, a moeda norte-americana avançou 0,25%, cotada em R$ 5,090.
Com o resultado, o dólar acumula altas de:
1,11% na semana;
2,11% no mês;
5,54% no ano;
Isso após os Estados Unidos reportarem altas na inflação ao produtor e ao consumidor nesta semana. Os investidores seguem na expectativa por novos sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed), o banco central do país.
A agenda dos indicadores de preços movimentou os mercados ao longo desta semana. Os destaques ficaram com os índices de inflação ao produtor e ao consumidor dos EUA, que voltaram a subir em março.
Ontem, o índice de preços ao produtor norte-americano registrou um aumento de 0,2% no mês passado. O número veio abaixo do esperado por economistas, que previam um avanço de 0,3%.
Já o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, em inglês), divulgado na quarta-feira (10), acelerou e chegou a 3,5% em março, contra 3,2% registrados em fevereiro e acima das expectativas de mercado.
Os números aumentam os temores de que o Fed pode demorar mais a iniciar o ciclo de corte de juros no país. O banco central norte-americano tem uma meta de inflação de 2%.
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