Deu início nesta quarta-feira (25), ao julgamento de Robson Honório Mendonça da Silva, Róger Mendonça da Silva, Jean Carlos Lima de Almeida e Fabrício Guimarães Neto, acusados de envolvimento na morte do jovem Jackson Ribeiro Sampaio, de 23 anos, que ocorreu no ano de 2017, em Três Lagoas – distante a 326 quilômetros de Campo Grande.
Jackson era conhecido no meio policial como “cara de rato” e foi executado a tiros em uma área rural da cidade. Ele já tinha várias passagens pela polícia.
Os acusados, segundo a Rádio Caçula, foram detidos durante a “Operação Quinto Mandamento” da Polícia Civil em 2019, que teve o apoio do GARRAS de Campo Grande, além da Polícia Militar e de cinco aeronaves.
“Cara de Rato”, que também era autor de alguns furtos de baterias de caminhão para sustentar o vício em drogas.
O crime aconteceu em 29 de agosto de 2017, e ainda conforme a Rádio Caçula, Jackson teria sido cobrado por uma dívida de drogas. Depois de cometer o furto à um comércio, um empresário procurou um integrante do PCC, responsável por ser o “disciplina” da facção para assim identificar o autor do furto e recuperar o objeto.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 08h30 a Polícia Militar foi chamada por testemunhas que viram o corpo da vítima as margens de uma estrada vicinal conhecida como “acesso ao Porto de Areia”, as margens da BR-158, saída para Brasilândia.
Uma equipe da Rádio Patrulha foi até o local e encontrou o corpo de Jackson Ribeiro em meio à vegetação. A equipe da perícia da Polícia Civil foi chamada até o local enquanto os policiais isolaram a área.
No local, os peritos realizaram o trabalho da perícia para dar início da investigação do crime.
Três perfurações causadas por disparos de arma de fogo, possivelmente calibre 38, foram encontrados no corpo de “cara de rato”. Um projétil e uma bituca de cigarro foram encontrados próximo ao corpo e passarão por perícia servindo de provas para a identificação da arma usada e da identificação do(s) autor(es).
