Bruna Nathalia de Paiva, de 29 anos, Guilherme Augusto Santana, de 34 anos, Gustavo Kenedi Teixeira, de 27 anos, e Keven Rangel Barbosa, de 22 anos, foram denunciados pelo Ministérios Público de Mato Grosso do Sul e viraram réus pelo crime de homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado pela morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos.
O caso aconteceu em julho deste ano, em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande. Com a denúncia aceita pela Justiça de Mato Grosso do Sul, os quatro envolvidos serão julgados pelo Tribunal do Júri.
“O MPMS por meio da 14ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados, entendeu que o crime foi perpetrado mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que G.P.R foi atraído até o local onde se encontravam os algozes, em superioridade numérica, rendido com as armas de pressão e imobilizado”, destaca a nota.
Gabriel Paschoal foi encontrado morto em uma residência na Vila Hilda. O corpo estava em cima de uma cama, com mãos e os pés amarrados, com fios de carregador de celular e de televisão. Segundo informações da Polícia Civil, o médico foi assassinado por meio de asfixia.
Conforme as investigações, o médico e Bruna se conheciam há algum tempo e estavam envolvidos em um esquema ilícito, caracterizados como golpes de transações bancárias.
Sucede que, em determinado momento, resultou em uma animosidade decorrente de uma dívida da denunciada para com a vítima, no valor de R$ 500.000, decorrente das negociatas que firmaram outrora.
Bruna não estava disposta a repassar o valor cobrado pelo médico, e este ameaçou entregar o esquema criminoso, pois detinha elementos para tanto. Assim, temendo ser descoberta, a acusada tomou a decisão de ceifar sua vida. Nessa linha, contratou Guilherme, Keven e Gustavo, todos residentes da cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais.
Dessa forma, premeditou o delito, elaborou uma trama criminosa complexa, a qual acompanharia de perto, para garantir o sucesso do evento delinquente.
