Adolescente e empresário são alvos de operação por armazenar pornografia infantil em Campo Grande

Um adolescente, de 16 anos e um empresário de 29 anos foram alvos de uma operação da Polícia Civil, nesta terça-feira (21), em Campo Grande. Eles são investigados por armazenamento de pornografia infantil.

Os dois possuíam um mandado de busca e apreensão. Os aparelhos de celulares dos envolvidos foram apreendidos e foram encaminhados à perícia para análise. Eles também foram levados até a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para esclarecimento dos fatos. 

Eles responderão pelo crime/ato infracional de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Denominada Operação Bad Vibes III, a ação ocorre em todo o território nacional e é voltada ao cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão como parte de esforço nacional de repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência – CIBERLAB/DIOPI da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

As investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias de 12 estados: Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, além de Mato Grosso do Sul. A apuração resultou na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.

O objetivo é apurar a prática dos delitos em um grupo de mensagens, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados.

A ação faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Polícias Civis do Brasil e agência norte-americana da Homeland Security Investigations.

O nome da operação está ligado ao fato de os crimes terem sido praticados por meio de uma plataforma de mensagens e significa “más vibrações” ou “más energias”.



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