Identificado como Rafael, de 16 anos, foi apreendido após rondas da Polícia Militar e Civil, na região do Jardim Zé Pereira, em Campo Grande. “Suri”, como era conhecido, matou a própria mãe a facadas durante a madrugada deste domingo (06) e havia fugido após o crime. A confirmação da apreensão do adolescente foi feita pela delegada Cyntia Gomes, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, o crime foi registrado como feminicídio e é o 24º caso de 2024, em Mato Grosso do Sul.
A vítima, que foi morta a facadas, teve, pelo menos, nove perfurações no rosto e diversas outras perfurações pelo corpo. Além das perfurações, a mulher foi encontrada com diversas lesões nas mãos e braços, como sinal de que teria tentado se defender dos golpes de faca, desferidos pelo filho.
O caso será investigado pela Deaij (Delgacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) em virtude do autor ser menor de idade.
O Caso
O adolescente de 16 anos, suspeito de matar a própria mãe, Regina Fátima Monteiro de Arruda, de 52 anos, era constantemente agredido, segundo vizinhos. Testemunhas alegam que ele estaria bebendo e fumando maconha antes do crime, na madrugada deste domingo (6), no Jardim Zé Pereira, em Campo Grande.
Segundo informações obtidas no local, testemunhas contaram que o adolescente estaria bebendo na casa de amigos, horas antes do crime. Em certo momento, ele teria decidido ir embora. Um dos amigos chegou a tentar impedi-lo, mas o rapaz saiu mesmo assim e foi para casa.
A suspeita é de que ele teria chegado em casa e brigado com a mãe. Vizinhos contam que a mulher bebia e usava drogas com frequência. Além disso, constantemente os dois brigavam e ela agredia o adolescente, conforme os relatos.
Um dos motivos da briga seria pelo fato do adolescente trabalhar e a mulher pegar todo o dinheiro do salário dele.
Testemunhas contam que, por volta de 5h, ouviram gritos da mulher e acionaram a polícia. Chegando no local, os militares não encontraram ninguém e nem ouviram nenhuma briga, então foram embora.
Pouco tempo depois, preocupada, outra vizinha acionou a polícia e pediu para que os militares invadissem a casa. Os policiais pularam a grade do portão e encontraram a mulher, já morta, caída em um dos cômodos.
