Adriane Lopes reflete sobre combate às mudanças climáticas e cita ações em Campo Grande

A prefeita Adriane Lopes (Progressistas) refletiu sobre as mudanças climáticas e citou ações da gestão para a problemática em Campo Grande. Ela detalhou como o fenômeno atingiu a cidade nas últimas semanas. 

Conforme divulgação da candidata à reeleição pela coligação “Sem Medo de Fazer o Certo”, há compromisso de implementar medidas concretas e intensificar as já existentes para minimizar os impactos em Campo Grande: criação dos corredores verdes, redução na emissão de gases de efeito estufa, preservação dos mananciais e nascentes, além das árvores centenárias.

A candidata Adriane disse que é necessário agir de maneira efetiva para mitigar estes impactos, segue a divulgação. Também destacou que é um problema que vem sendo negligenciado há décadas na nossa cidade e que nós precisamos encarar com soluções reais a pequeno, médio e longo prazo”, ressalta a prefeita.

Efeitos 

Em resposta aos impactos das mudanças climáticas, como o aumento de 2,2°C nas temperaturas ao longo dos últimos 60 anos, apontado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, a gestão atual diz ter criado o Comitê Municipal de Enfrentamento às Mudanças Climáticas. O trabalho é feito em um plano robusto de descarbonização, contando com financiamento internacional do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esse projeto visa não só mitigar o aquecimento global, mas também preparar Campo Grande para um futuro sustentável.

Ainda segundo divulgado, entre as ações mais emblemáticas da gestão de Adriane está a preservação das árvores centenárias que ornamentam as principais avenidas da cidade. A medida visa manter as áreas arborizadas que ajudam a mitigar as ilhas de calor, um problema recorrente nas grandes cidades.  No ano passado, a prefeita liderou o plantio de mais de 5 mil árvores em todas as regiões e realizou campanhas de distribuição de mudas de espécies nativas.   Além disso, a gestão tem priorizado a proteção dos mananciais e córregos, reconhecendo o papel vital desses recursos no equilíbrio ambiental e no abastecimento da cidade.

Campo Grande foi reconhecida pela quinta vez como “Cidade Árvore do Mundo” (Tree City of the World). Este título é concedido anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) e pela Fundação Arbor Day. “Preservar é a melhor maneira de manter a qualidade de vida dos cidadãos. E esse reconhecimento que vem sendo dado a Campo Grande, não é somente pela cidade ter um número expressivo de árvores em sua zona urbana e sim pelas medidas que nós adotamos para preservá-las, reconhecendo a sua importância vital para o nosso meio”, destaca a prefeita.

Outro foco da administração tem sido o combate às queimadas urbanas, uma prática que não só acelera o processo de aquecimento global, como também impacta diretamente a saúde da população. “É crucial intensificar campanhas de conscientização e fiscalização para reduzir esses incêndios, que além de prejudiciais ao meio ambiente, pioram a qualidade do ar e afetam a saúde dos campo-grandenses”, frisou Adriane.

Adriane tem como meta zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. Para atingir esse objetivo, a prefeitura já desenvolveu o Inventário de Carbono, uma ferramenta fundamental para mapear as fontes de emissão, e o Plano de Descarbonização, que busca promover iniciativas de mitigação e adaptação. A estratégia abrange desde a economia até questões sociais e ambientais, em áreas urbanas e rurais, garantindo um desenvolvimento equilibrado e sustentável.

Entre as propostas previstas no plano de governo para o próximo mandato estão a criação de corredores verdes e a implementação de soluções baseadas na natureza, como a revitalização de parques lineares e a ocupação planejada de fundos de vale. Essas iniciativas não só preservam o meio ambiente, mas também proporcionam à população espaços para lazer e convivência, além de reduzir as ondas de calor. O Parque dos Ipês, na região do Imbirussu, por exemplo, será equipado com sistemas de drenagem verdes, como biofiltração e jardins de chuva, que ajudarão na captura e tratamento da água, minimizando o risco de enchentes.

A prefeita também pretende investir em tecnologias avançadas para monitorar e simular eventos climáticos extremos, como secas e tempestades severas, preparando a cidade para desastres futuros. A modernização da gestão de resíduos sólidos e o aprimoramento do saneamento básico são outros pilares importantes no processo de adaptação da Capital às novas condições climáticas.

No centro dessas ações, está o entendimento de que a luta contra as mudanças climáticas depende de um esforço coletivo. “Essa transformação exige mais do que políticas públicas; precisamos de uma mudança de mentalidade e cultura. A educação ambiental deve ser fortalecida para que todos compreendam a gravidade da situação e atuem como agentes de um futuro sustentável”, conclui a prefeita.



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