Amiga que guardou arma para assassina em Três Lagoas responderá por porte ilegal

Niza Vicente Leite, de 55 anos, que escondeu a arma para dificultar o trabalho da Polícia Civil de Três Lagoas – a 326 quilômetros de Campo Grande, durante as investigações sobre a morte do músico Eli Álvaro da Silva Resende, de 41 anos, deve responder em liberdade pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Ela precisou pagar uma fiança de um salário mínimo para receber a liberdade.

Durante seu depoimento para a polícia, a mulher relatou que conhece Maria das Graças Barbosa de Melo, de 46 anos, há 10 anos desde quando chegou de Chapadão do Sul. Ela contou que na noite do domingo (19), data que aconteceu o crime de homicídio praticado por Maria contra Eli, estava assistindo televisão e de repente a suspeita chegou acompanhada de uma pessoa em uma motocicleta.

A acusada permaneceu na residência, assistiu televisão e chegou a jantar com a amiga, dormindo no imóvel. Porém, somente na segunda-feira (20), é que ‘Mary’, como a suspeita é conhecida, pediu para amiga guardar o revólver na própria residência, sem dizer o que ela havia cometido na data anterior.

Ela afirmou que guardou a arma pelo tempo de amizade que tinha com a mulher e sabia que ela andava armada. Ela deixou o revólver numa bolsa de crochê escondida num quartinho nos fundos da residência.

Durante a chegada dos policiais, pela manhã de terça-feira (21), Niza apontou onde estava o armamento e foi levada para a delegacia.

O objetivo de Mary, acompanhada da amiga, era prejudicar o trabalho das investigações policiais para elucidação do crime contra Eli Resende.

Agora, ambas responderão pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, além de Maria das Graças Barbosa poder ser processada pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe.



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