Ao lado de cervejinha e som de tiro, Pollon se vê traído e inicia 'rebelião' no PL (vídeo)

O deputado federal Maros Pollon (PL) fez uma gravação onde se mostrou revoltado com decisão do partido em apoiar Beto Pereira (PSDB) à prefeitura. A mensagem foi feita de uma mesa com garrafa, aparentemente de cerveja, e com fundo de som de tiros.

Conforme vídeo obtido pelo TopMídiaNews, a gravação sugere que Pollon enviava áudio ou vídeo a um interlocutor. Inicialmente ele conta que relatou à espoa que não há riscos dele apoiar o pré-candidato tucano.

”Ela falou que seu eu apoiar o Beto Pereira eu não entro mais em casa. Eu disse a ela que desse medo ela não vai morrer. Eu corto minhas bolas, mas não apoio o PSDB”, comentou Pollon.

O deputado federal bolsonarista comentava sobre a decisão da executiva nacional em apoiar Beto. Ele destacou que ficou sabendo da notícia pela imprensa, denotando que fora traído por correligionários.

Em outro trecho ele ataca parlamentares e membros do PL regional – com e sem mandato – que teriam participado da decisão sem o conhecimento ou consentimento dele, que é o presidente regional da sigla. Ele falava em meio a disparos de arma e justificou que estava em um clube de tiro.

”O PSDB é a alça da tesoura do PT”, disse Pollon, se referindo ao termo ”Teatro das Tesouras”, que seria uma falsa oposição entre Partido dos Trabalhadores e o PSDB a partir dos anos 2000, quando as legendas se alternavam no poder.

”O PT pelo menos vem vestido de capeta, já o PSDB vem no corpinho da Ellen Rocche [atriz e modelo de exuberante beleza], mas quando você casa com ela vira o ‘Kid Bengala’ [ator pornô de ‘estrutura’ avantajada]”, explicou o bolsonarista ao interlocutor.

O dirigente explicou também que, após o episódio, teria ouvido que o PLMS não teria candidato próprio por falta de mobilização no Estado, o que ele discorda. Usando termos caipiras e outros chulos, o deputado diz então, que se fosse assim, seria menos mal apoiar a reeleição de Adriane Lopes e não um grupo ligado ao PT.

Por fim, à revelia da executiva nacional, Pollon se lançou pré-candidato à prefeitura, numa espécie de rebelião partidária.

”Minha mãe pariu um homem, não pariu um saco de bosta”, refletiu Marcos ao apresentar sua decisão de concorrer ao Paço Municipal. ”Que a executiva nacional decida”.

O espaço está aberto para manifestação dos citados, no caso o PSDB, Beto Pereira, Adriane Lopes, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel.

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