Indígenas liberaram, na tarde desta quarta-feira (31), o trecho do Anel viário que estava sendo bloqueado desde ontem (30), após o atropelamento que motivou a morte do indígena Catalino Gomes Lopes, de 49 anos.
Segundo o site Ligado Na Notícia, o desbloqueio ocorreu após o Governo do Estado assinar um documento se comprometendo a instalar um redutor de velocidade no local onde houve o acidente. Para a negociação se fez presente um representante do Detran, e também o comando da PM (Polícia Militar).
Os próprios indígenas liberaram a pista e retiraram os galhos que estavam bloqueando a via, além de terem retirado o caixão do local, já que o velório de Catalino aconteceu no meio da rodovia.
Velório no meio da rodovia
Como forma de protesto, os indígenas velaram o corpo de Catalino no meio da rodovia. A todo momento, eles exigiam a presença de autoridades, sob a ameaça de enterrar a vítima na pista.
No registro policial, consta que o homem estava em uma bicicleta quando ao tentar atravessar a rodovia, foi atingido pela caminhonete Toyota Hilux, branca, conduzida por um morador de Santa Catarina.
Após essa morte o clima ficou tenso no local, já que jornalistas foram ameaçados de morte e precisaram deixar o local, uma viatura da Polícia Militar foi danificada, sendo necessário apoio do Getam (Grupamento Especial Tático Motorizado), Força Tática e também da Polícia Militar Rodoviária.
Foi aberta uma investigação pela Polícia Civil. O acidente foi registrado como “morte provocada pela própria vítima”.