Após matar músico, ex pediu para amiga esconder arma em Três Lagoas

Maria das Graças Barbosa Melo, de 46 anos, acusada de assassinar o ex-namorado Eli Álvaro da Silva Resende, de 41 anos, relatou a polícia que, após cometer o crime, pediu a uma amiga para esconder o revólver utilizado. Ela confessou a execução nesta terça-feira (21).

Durante depoimento à polícia, na Delegacia do SIG (Setor de Investigações Gerais), em Três Lagoas, Maria das Graças confessou o homicídio e afirmou que a arma do crime estava em posse da amiga. Ela relatou que pediu para a mulher esconder o revólver.

Após confessar, ela indicou o endereço da amiga e, junto a equipe policial, foi à casa. No imóvel, inicialmente, a amiga negou ter acobertado a suspeita, porém, em seguida, autorizou a entrada dos policiais e, espontaneamente, apontou o esconderijo do revólver.

A arma estava em uma bolsa de crochê, escondida em um saco plástico, em meio a diversos objetos. Também havia um saco contendo 17 munições intactas.

Aos policiais, ela afirmou que a amiga apareceu com a bolsa de crochê na casa dela, pedindo que guardasse o objeto. Ela, então, olhou o que havia no interior, encontrando o revólver. Com medo, ela alegou que ocultou a bolsa em um cômodo nos fundos da residência.

Já na delegacia, durante o interrogatório policial, a mulher confessou que ajudou a ocultar a arma de fogo da amiga, a pedido dela. Por vez, Maria das Graças confessou ser dona do revólver há alguns anos. Diante dos indícios, ambas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Devido à pena máxima não ser superior a quatro anos, o crime foi afiançável no valor de um salário mínimo. Como ambas apresentaram o valor estipulado, elas foram colocadas em liberdade.

Crime passional

Maria das Graças era a principal suspeita de ter executado o músico com um tiro na cabeça. A polícia elucidou o crime após ela ter sido intimada para prestar depoimento sobre as acusações e esclarecer onde estaria no momento em que ocorreu o homicídio, conforme o site JP News.

Segundo a Polícia Civil, ela compareceu à delegacia e, inicialmente, negou ser a responsável pelo tiro fatal que matou “Teko”, apelido de Eli Álvaro. No entanto, ao ser confrontada com depoimentos de testemunhas e provas coletadas, admitiu ter cometido o crime depois de uma discussão entre eles.

Eli foi morto com um tiro na cabeça, na madrugada deste domingo (19), dentro da própria casa, na Vila Haro, em Três Lagoas. Testemunhas contaram que a ex-mulher do músico teria deixado o local do crime em uma moto, momentos após ser ouvido um disparo. Uma briga também teria sido escutada antes do tiro. 

A Polícia Militar foi acionada por volta das 3h40 e em seguida o socorro foi ao local. No entanto, a vítima já estava morta. O caso é investigado.



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