Três anos depois de enfrentar o câncer de mama, Thais Barreto, 34 anos, luta agora contra a leucemia. Diagnosticada com a doença desde agosto de 2023, a jovem está em processo de quimioterapia e a procura de um doador compatível de medula óssea, em Campo Grande.
Forte e guerreira, é assim que a mãe, Maria Luiza Barreto, vê a filha. Confiante que tudo dará certo como da primeira vez, a mãe pede apoio da população sul-mato-grossense para doação de medula óssea.
“Não precisa ser em nome dela, basta procurar o Hemosul e se tornar um doador, se não servir para minha filha, com certeza vai salvar a vida de outra pessoa que precisa”, diz a mãe.
Segundo Maria Luiza, a filha está internada na Santa Casa desde domingo (10), quando teve uma queda de imunidade após o início da quimioterapia.
“Assim que descobriu a leucemia ela passou 53 dias internada, depois 35, da última vez foram só 5 dias e agora logo, logo saí de novo”, comenta a mãe.
Maria Luiza sabe o quanto a filha lutou em 2020 contra o câncer de mama e precisou retirar os seios. Agora, ela sabe o esforço da família para encontrar um doador de medula compatível.
“O irmão tem meia compatibilidade, mas a médica informou que por conta do câncer de mama, é importante encontrar um doador, 100% compatível, então é muito lindo todos compartilharem para ter um grande alcance, mas é importante que busquem o Hemosul e doem também, isso sim salva vidas”, destaca.
Quem pode Doar?
Pessoas entre 18 a 35 anos, que estejam com boa saúde. São retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se der compatibilidade genética através do exame HLA, a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão.
