Astro do golfe, namorado de Taylor Swift e jogador do Liverpool estão entre investidores da Alpine na Fórmula 1

Um grupo de estrelas do esporte se tornou investidor da equipe Alpine, da Fórmula 1, em um aporte de € 200 milhões. A escuderia, que ocupa a sexta posição no Mundial de Construtores, com 90 pontos, conta entre seus apoiadores com o lateral-direito Trent Alexander-Arnold, do Liverpool, o golfista Rory McIlroy, o pugilista Anthony Joshua, o tenista Alexander Zverev e o meia-atacante Juan Mata, entre outros.

“Estou entusiasmado por iniciar esta jornada com um grande grupo de colegas investidores e espero ajudar a equipe a atingir todo o seu potencial”, disse Joshua, duas vezes campeão dos pesados n​do boxe.

Além deles, há o Grupo Otro Capital, que inclui os atores Ryan Reynolds, Rob McElhenney e Michael B Jordan. Dessa turma também fazem parte os jogadores de futebol americano do Kansas City Chiefs Patrick Mahomes e Travis Kelce, que apesar de contar com dois títulos do Super Bowl no currículo, atualmente é mais conhecido por ser namorado da estrela pop Taylor Swift. O consórcio Otro adquiriu 24% da equipe.

Alexander-Arnold, Joshua, Mata e Zverev participam como parte do grupo de investimento Apex. O valor do novo aporte não foi divulgado, mas o lateral-direito do Liverpool acredita que a Alpine é um bom investimento.

“Estou muito satisfeito por liderar um grupo de investimento na Alpine. A oportunidade é muito boa. A F1 está crescendo enormemente em todo o mundo e estou ansioso para contribuir para esse crescimento”, destacou o jogador.

Apex

A Apex, com sede em Portugal, já tem ligações com a F1, tendo criado um fundo de investimento de US$ 53,7 milhões, que não está relacionado à Alpine. Esse fundo teve apoio dos pilotos Lando Norris, Carlos Sainz e Valtteri Bottas. A empresa também investiu no grupo TMRW Sports, fundado pelo golfistas Tiger Woods e McIlroy.

O investimento indica não apenas como o valor das equipas está em curva ascendente, mas também como a popularidade da F1 a torna uma proposta cada vez mais atraente para apoio financeiro. Em junho, a Alpine foi avaliada em US$ 900 milhões. Com limite atual de dez equipes na F1, esses números só devem aumentar.

O CEO do grupo Apex, António Cacorino, acredita que o apelo crescente da F1 a tornou um ativo financeiro muito sólido.

“Vimos um crescimento no esporte nos últimos seis ou sete anos. Nos últimos dois ou três foi um aumento realmente sustentável”, afirma o executivo.

“Isso mudou o esporte para sempre, acreditamos que o ímpeto da F1 veio para ficar e este foi o negócio perfeito. A F1 vai além dos torcedores fanáticos. É um esporte para as massas. Em todo o mundo as pessoas estão assistindo. Poucos esportes têm esse apelo”, completa.

Alpine

A Alpine, que tem sede em Enstone (Inglaterra), tem como dono majoritário a montadora Renault e leva o nome de sua marca de carros esportivos. A equipe busca retomar o caminho das conquistas, depois de conquistar dois títulos tanto no Mundial de Pilotos como de Construtores em 2005 e 2006 com o espanhol Fernando Alonso.

A escuderia passou por uma série de mudanças de gestão neste ano. Em julho, o chefe da equipe, Otmar Szafnauer, e o diretor esportivo, Alan Permane, foram demitidos. Já Pat Fry, diretor técnico, se transferiu para a Williams.

A Alpine terminou em quarto lugar no Mundial de Construtores de 2022, mas precisa de investimentos em infraestrutura para modernizar e expandir suas instalações se quiser galgar posições. Desde que a equipe Renault foi rebatizada como Alpine, em 2021, o time conseguiu apenas uma vitória, com Esteban Ocon no GP da Hungria daquele ano.

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