Ativistas criticam prisão para gestantes que abortarem em protesto em Campo Grande (vídeo)

Grupo de cerca de 60 pessoas protestou, na manhã deste sábado (15), contra projeto de lei que pune com até 20 anos de prisão gestantes que fizerem aborto após 22 semanas de gestação. O ato ocorreu na Afonso Pena esquina com 14 de Julho, no Centro. 

O ato foi organizado por um coletivo de mulheres ligadas ao Partido dos Trabalhadores. As ativistas seguravam um cartaz com o dizer: ”Criança não é mãe. Estuprador não é pai”. Também havia inscrição com ”#forabancadadoestupro”. 

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) é uma das organizadoras do evento. Uma das participantes criticou a bancada evangélica no Congresso, dizendo que o Evangelho de Jesus Cristo não prega a medida proposta no Projeto de Lei. 

”Nós temos uma legislação centenária que permite aborto legal e já está consolidada. Não existe prazo para aborto quando põe a vida da mulher em risco, anencefalia ou estupro”, explicou a parlamentar. 

Ribeiro refletiu que o prazo de até 22 semanas para fazer o aborto legal é inviável, já que muitas vítimas de estupro demoram para se desvencilhar do ciclo familiar onde sofreram o ataque e não chegam a tempo para fazer o procedimento previsto em lei. 

”O Congresso Nacional vai promover um retrocesso, privilegiando o estupro e não a vida das mulheres”, comentou Luiza. Ela criticou o fato do PL 1904/24 ter regime de urgência aprovado, o que dispensa tramitação nas comissões temáticas da Câmara. 

 

Protesto contra PL que iguala aborto a homicídio agora em Campo Grande

Posted by TopMídia News on Saturday, June 15, 2024

 



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