Um dos três envolvidos no latrocínio do taxista Devanir da Silva Santos, 35 anos, de Ribas do Rio Pardo, foi preso em um hotel na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Outro suspeito foi preso após voltar para a cidade do interior, onde ocorreu o roubo de um Toyota Corolla.
As informações são da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros, o GARRAS. O delegado Roberto Scucuglia detalhou que após ter ciência do caso, os agentes, com apoio da Delegacia de Polícia de Ribas, iniciaram as diligências.
Primeiro, os agentes encontraram o carro de Devanir na Vila Santa Dorothéa, um Toyota Corolla, em Campo Grande. Na sequência, após mais investigações, foi descoberto que o trio se hospedou em um hotel na Afonso Pena.
No estabelecimento foi possível identificar os três elementos, mas o GARRAS só divulgou as iniciais: A.R.S. 24 anos; G.F.L.F, 28 anos e Z.J.S, 35 anos. Foi descoberto que o suspeito de 35 anos ainda estava no local e foi pego no quarto com um revólver embaixo do colchão. O segundo suspeito foi achado no Bairro Estoril, em Ribas, com munições compatíveis com o revólver apreendido na Capital.
Foi apurado também, segundo o GARRAS, que o terceiro suspeito voltou para o hotel na Afonso Pena. A partir disso a polícia chegou até ele, que já estava em uma pousada no Bairro Universitário, na Capital.
Após a identificação e prisão dos três suspeitos, eles foram autuados por latrocínio (matar para roubar), ocultação de cadáver e porte de arma de fogo. No entanto, restava ainda achar o corpo do taxista, que estava em uma área de mata perto do local do assassinato, com marcas de tiros. A divulgação do GARRAS, no entanto, não deixa claro se o corpo foi achado na Capital ou em Ribas do Rio Pardo.
A Delegacia anuncio que pediu a prisão preventiva dos elementos, sendo que o pedido está em avaliação do Ministério Público e da Justiça.