Caravana de Sul-mato-grossenses participa do 35º Congresso Abrasel em Brasília/DF

Evento mostra como bares e restaurantes são essenciais na cadeia produtiva no Brasil

A caravana de sul-mato-grossenses desembarcou no 35º Congresso Abrasel em Brasília/DF, que tem como tema “Na era digital, o ser humano”, com o objetivo de debater os desafios do empreendedorismo. Na programação, o destaque fica por conta da palestra de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

Os associados do Estado chegam com grande expectativa para ouvir nomes como Rodrigo Oliveira (chef dos restaurantes Mocotó e Balaio IMS), Yara Dumaresq (relações-públicas da Meta), Eduardo Horai (vice-presidente de tecnologia da Ambev) e Cris Souza (fundadora da Gouvêa foodservice).

No dia 15 de agosto, a Abrasel realizou um jantar de abertura que contou com a presença do conselheiro da Abrasel MS, e presidente do Sindha MS, Juliano Wertheimer, e dos parlamentares sul-mato-grossenses, a senadora Soraya Tronicke (Podemos) e o deputado federal Beto Pereira (PSDB).

Juliano ressaltou a importância da participação dos parlamentares de MS. “Nesse momento em que estamos tratando de assuntos essenciais ao nosso setor, como a reforma tributária, ter a presença de dois parlamentares do Estado é muito importante”.

Durante o jantar, o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, reiterou o pedido ao Senado para que se mantenha no texto da Proposta de Emenda à Constituição que trata da reforma tributária no Congresso um tratamento diferenciado aos bares e restaurantes, com uma alíquota favorecida às empresas do setor que estão no regime de lucro real ou de lucro presumido.

“Somos essenciais na economia brasileira: o setor que alimenta o país, que mais cria e gera empregos e o que mais abriga empreendedores. São sete milhões entre trabalhadores e empreendedores. Ao Senado, cabe esse importante reconhecimento, já aprovado pela Câmara dos Deputados. Precisamos dessa atenção para continuar gerando valor para a sociedade”, afirmou.

Também presente no evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou o modelo europeu como exemplo, com um IVA (Imposto sobre Valor Agregado), mas várias alíquotas diferentes. “Não precisamos de uma só alíquota, há especificidades. Então é preciso, sim, reduzir o número de impostos. Eu diria que depois da reforma tributária, cujo objetivo é simplificar, desonerar completamente investimento, desonerar completamente exportação, o segundo ponto deve ser desonerar a folha”.

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