Caso Playboy da Mansão: 2° dia de julgamento é marcado por dispensa de testemunhas e ausência de réu

Segundo dia de julgamento da operação Omertà, em Campo Grande, foi marcado pela dispensa de algumas testemunhas e pelo não comparecimento de um dos réus no júri. Everaldo Monteiro, Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira são julgados pela morte de Marcel Colombo, o ‘Playboy da Mansão’

Rafael Antunes Vieira e Marcelo Rios participam presencialmente, enquanto Marcelo Rios e Jamil Name Filho participa do tribunal de forma online. Jamil Name Filho está preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte, o que justificou a ausência no local, já Marcelo preferiu não comparecer ao júri após decisão da defesa.

Segundo o advogado de Everaldo, Jail Benites de Azambuja, ele preferiu participar de forma online para evitar exposição pública. Nesta segunda-feira (16), ele foi intimado, porém, também não havia comparecido.

“Optamos por não comparecer para evitar uma série de exposições públicas desnecessárias, considerando sobretudo que ele é um policial federal que ainda está trabalhando, ainda está na ativa, exercendo as suas funções normalmente e que não há motivo para ele ser exposto num julgamento dessa forma durante vários dias”, explica.

Ainda conforme o advogado de defesa, os trabalhos seguem de maneira ordeira, com expectativa que seja concluído antes do prazo esperado. O julgamento está prevista para seguir até esta sexta-feira (20).

“Os trabalhos ontem se desenvolveram no primeiro dia de maneira bem ordeira, bem correta, muito bem conduzidas pelo juiz presidente, e nós achamos também que hoje os trabalhos devem ocorrer normalmente, e talvez até com um certo adiantamento, talvez nós acabamos os trabalhos no terceiro dia amanhã. Houve também teve algumas desistências de algumas inquirições de testemunhas, e, portanto, isso deve abreviar o julgamento”.

Perguntado sobre o envolvimento de Everaldo, no crime, a defesa negou as acusações e afirmou não haver provas que indiquem a participação dele na morte de Marcel Colombo. “Não há qualquer prova e, na verdade, nós entendemos que sequer há indícios da participação dele na intermediação desse fato. Isso será, já foi em alguns momentos ontem, enfatizado, e será mais enfatizado na data de hoje na instrução das testemunhas de defesa”, conclui. 

Outro réu presente foi Rafael Antunes Vieira, acusa de ter escondido a arma utilizada no crime. No entanto, conforme o advogado de defesa Yahn de Assis Sortica, Rafael nunca confessou parte desse crime.

De acordo com o advogado, Rafael, de fato possuía vínculos com a família Name, como funcionário, porém nega envolvimento no homicídio. Durante as investigações, foi feita uma revista atrás da arma, mas nunca foi encontrada.

“A denúncia fala que Rafael teria ocultado a arma do crime. Esse é o ponto. Por isso que ele é trazido para plenário hoje e está acompanhando o julgamento, mesmo não participando em si do homicídio e isso a gente vai trabalhar agora para tentar desargumentar essa questão. Ele nunca confessou nenhum caso da Ometà e essa questão da arma é vinculada a ele por conta deste único bilhete. Essa é a prova. A arma nunca foi encontrada.”, declara a defesa.

Pedro Paulo Sperb Wanderley, advogado de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, também negou a participação do cliente no crime. “Desde o início ele nega a participação, nega qualquer ordem de matar esse rapaz, o Marcel Colombo, e não há provas que nos levem a isso”, declarou.



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