CBF se pronuncia após polêmica com cabelo do lateral Yan Couto

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta sexta-feira (14), uma nota oficial falando da polêmica envolvendo a coloração do cabelo do lateral Yan Couto, jogador do Girona da Espanha.

Yan Couto jogou com o cabelo rosa a temporada 23/24 inteira, mas pintou para se apresentar à seleção. O jogador declarou, em entrevista ao UOL, que a mudança foi a pedido da CBF. “Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’ assim. Eu não acho, mas vou respeitar, né. Me pediram, vou fazer”, disse ele

Nos amistosos de março desse ano, contra a Inglaterra e a Espanha, ele apareceu nas partidas da seleção sem a tintura e com a cor natural do cabelo. Vale lembrar que Yan Couto já atuou antes pela Seleção Brasileira em 2023, quando a equipe era comandada pelo técnico Fernando Diniz e na época, estava com o cabelo pintado de rosa.

Em nota, a CBF enfatizou a liberdade, a autoexpressão e a livre construção da personalidade de cada indivíduo, e negou que tenha pedido para Yan Couto mudar a cor do cabelo.

A entidade afirma que realizou apenas recomendações padrões para todos os jogadores convocados. Temas como horário, folgas, alimentação, uso dos uniformes e postagens em redes sociais foram debatidos, mas não houve nenhuma recomendação referente à coloração capilar.

A única proibição orientada aos atletas teria sido referente à utilização de cordões e brincos durante treinamentos. Pois a Fifa proíbe que esses acessórios sejam utilizados durante as partidas.

Yan Couto chegou a ser questionado durante entrevista coletiva, enquanto estava com a Seleção Brasileira, sobre a mudança do cabelo, mas desconversou sobre o assunto.

Veja a nota da CBF na íntegra:

A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero.

Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.

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