Cezário consegue liminar e deve aguardar investigação em liberdade com tornozeleira

Suspeito por de desviar dinheiro da Federação de Futebol de MS, Cezário está preço há 16 dias, Francisco Cezário, ex-presidente da FFMS, conseguiu na manhã desta quinta-feira (06) uma liminar e a partir de agora deve aguardar a investigação sobre os desvios em liberdade condicional, com o uso de tornozeleira eletrônica. 

A liminar foi protocolada e assinada na manhã de hoje, por uma desembargadora, e concede liberdade condicional, por meio de monitoramento eletrônico, com proibição de contato com os demais acusados e testemunhas do caso, além da proibição de ausência da comarca por mais de oito dias sem aviso prévio. 

Cezário fica proibido de comparecer à sede da FFMS até que seja emitida uma nova decisão judicial em sentido contrário, de qualquer função referente a Federação de Futebol de MS.

Princípio de Infarto 

Francisco Cezário de Oliveira, 77 anos, sofreu um princípio de infarto na noite desta quarta-feira (5), em Campo Grande. Presidente afastado da Federação de Futebol do Mato Grosso do Sul, a FFMS, ele está preso, acusado de desvio de dinheiro na entidade, e deverá passar por um cateterismo.

Segundo informações obtidas pelo TopMídiaNews, Cesário passou mal após receber a notícia da morte da irmã, Maria Roza de Oliveira, aos 81 anos. Ela faleceu no hospital, onde tratava uma pneumonia.

Cezário foi internado no hospital, onde deve realizar um cateterismo na manhã desta quinta-feira (6).

O caso 

Francisco Cezário foi preso na manhã desta terça-feira (21) durante Operação Cartão Vermelho, deflagrada pelo Gaeco em Campo Grande. Ele e demais suspeitos são investigados pelo desvio de cerca de R$ 6 milhões do Governo do MS e da CBF.

Além de Cezário, os policiais cumpriram outros seis mandados de prisão e outros de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.

Os investigados são: a própria FFMS; Francisco Cezario de Oliveira; Aparecido Alves Pereira; Francisco Carlos Pereira; Marco Antonio Tavares; Umberto Alves Pereira; Valdir Alves Pereira; Rudson Bogarim Barbosa; Francisca Rosa de Oliveira; Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira; Marco Antonio de Araujo; Patricia Gomes de Araujo (Invictus Sports) e Jamiro Rodrigues de Oliveira

Segundo o MPE detalhou, os integrantes da quadrilha faziam saques frequentes nas contas da Federação em valores abaixo de R$ 5 mil a fim de não chamar atenção dos órgãos de controle. O valor era dividido entre os comparsas. 

Nessa modalidade, diz o Gaeco os suspeitos fizeram mais de 1.200 saques, que renderam R$ 3 milhões. 



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