Terrenos abandonados continuam sendo motivo de preocupação em Campo Grande, pois além de trazer desconforto e insegurança, também atraem animais peçonhentos, principalmente escorpiões para dentro de residências.
Na Rua Botelho Magalhães, no bairro Jardim Los Angeles, um morador que prefere não se identificar, relata que está muito preocupado com a situação de abandono de um terreno que fica próximo de sua casa.
Por conta da sujeira e do matagal, escorpiões começaram a aparecer em sua residência. Ele conta que dia 20, sábado, matou um escorpião amarelo em casa. Segundo ele, esse é o terceiro nos últimos dias.
Ele tem uma filha de 9 meses e teme que ela seja atacada pelo animal. O pai conta que já fez denúncias sobre o local, o proprietário do terreno ficou sabendo, mas não tomou nenhuma providência.
“Esse já é o 3º escorpião que vem aqui pra casa, como tenho uma filha de nove meses e anda no disquinho, a preocupação fica a milhão, porque a minha filha é tudo que eu tenho e Deus o livre acontece algo com ela. Já denunciamos o terreno, foi feito uma reportagem, mais nada adiantou, o dono nem sequer limpou e a situação só piora”, disse o morador.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou “que chegou ao conhecimento da pasta, através da coordenadoria de controle de endemias vetoriais, a situação do imóvel em questão em julho de 2023, sendo o proprietário notificado e realizando a limpeza do local no mês seguinte. Após isso, não houve mais nenhuma denúncia formalizada à pasta”.
A Coordenadoria de Controle de Zoonoses disponibiliza o serviço de controle de roedores, animais peçonhentos e sinantrópicos. Segundo a prefeitura, o morador “pode entrar em contato com o setor pelo número 2020-1796 para solicitar uma orientação e a desinsetização gratuitamente, mediante disponibilidade e agendamento prévio”.
Ao encontrar o animal na residência, a prefeitura pede ao cidadão para entrar em contato com o CCZ para receber as orientações. “Em caso de captura, o inseto deve ser mantido em embalagem fechada com álcool. Se possível, o cidadão deve levar o animal ao órgão para identificação, para posterior rastreamento das espécies que estão incidindo naquela localidade. Os cuidados passam pela devida manutenção dos quintais, evitando acúmulo de lixos, fazendo a vedação de ralos, frestas de muros e paredes”, finaliza a nota.
