Rogério Ramos, de 37 anos, enfrenta uma batalha pessoal contra uma doença que pode o deixar cego. Diagnosticado com retinose pigmentar, uma doença rara e sem cura que compromete a visão de forma progressiva, ele busca tratamento na Alemanha contra a perda total da visão.
Enfrentando dificuldades financeiras, aguardando uma decisão do INSS para aposentar por invalidez e impedido de trabalhar devido à doença, Rogério entrou em depressão e agora busca a última esperança de tratamento em Frankfurt, na Alemanha. Ele busca apoio por meio de uma vaquinha virtual para conseguir tratamento e não ficar completamente cego.
“Desde pequeno tive problema de visão. Até então parecia ser miopia. Eu usava óculos já com 5, 6 anos. Comecei com 2 graus, aumentou para 4, 6, 8, e, desde então, foi aumentando gradativamente conforme eu crescia”, relata Rogério.
“Com 18 anos, tentei tirar habilitação, mas não consegui, porque o médico do Detran percebeu que tinha algo de anormal da minha visão. Na época, fiz alguns exames, porém eram muito caros, buscamos ajuda, mas não consegui um diagnóstico por falta de recursos”, conta.
Depois de uma série de complicações na visão, Rogério foi diagnosticado com retinose pigmentar, uma doença degenerativa irreversível. “Não há cura, tratamento ou transplante no Brasil. Desde então, perco cada vez mais rapidamente a visão”, lamenta.
Devido ao diagnóstico, ele desenvolveu depressão e está em tratamento. “Estou realizando terapia, vou passar por psiquiatra para conseguir remédio contra ansiedade, depressão e para dormir”, revela.
Sem tratamento no país, Rogério foi encaminhado para um instituto de cegos, onde aprende a ler em braile, a como ter mais mobilidade e a fazer a adaptação para a deficiência visual. Porém, o mais difícil é aceitar a cegueira total como inevitável, afirma.
Diante da situação, um amigo criou uma vaquinha solidária para ajudá-lo a custear o tratamento na Alemanha. “O objetivo é ir para Frankfurt, onde há um laboratório que desenvolve tratamento por meio de terapia gênica, já que é uma doença degenerativa genética, para retardar a perda da visão e estacioná-la. Há também um implante de um chip no olho que envia as informações para o cérebro e ajuda a enxergar melhor”, explica.
Ele continua afastado pelo INSS devido há um problema na coluna, mas até agora não teve seus laudos de visão avaliados. “Peço força para alcançar o valor ou tentar algo próximo para conseguir esse tratamento. Infelizmente, a Alemanha é o único país que me oferece esperança”, conclui.
Quem puder ajudar com a vaquinha, basta acessar o link: https://www.vakinha.com.br/4492629. Para mais informações entrar em contato pelo (67) 99138-3210 (Rogério).