Defesa cita afastamento desnecessário e que desembargador do MS colaborava com apuração

A defesa do desembargador Divoncir Schreiner Maran, lamentou, na tarde desta quinta-feira (8), o afastamento dele das funções no TJMS. O magistrado é investigado pela soltura de um megatraficante em 2020. 

Segundo André Borges, Divoncir nunca se negou a prestar qualquer esclarecimento às autoridades em geral. Ele cita investigação no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, instância que até o momento não afastou o desembargador de suas funções. 

”está seguro de que não atuou de maneira incorreta e irá se defender regularmente”, disse o defensor do desembargador. O advogado refletiu também que Maran aguarda que façam com ele o que sempre garantiu a todos enquanto magistrado: ‘’atuação imparcial e com justiça’’. 

O caso

Divoncir foi alvo de buscas da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, em Campo Grande. Ele é suspeito de proferir decisão que soltou o megatraficante Gerson Palermo, em 2020. À época, o criminoso foi autorizado a cumprir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. 

Ainda segundo a investigação, no dia seguinte da decisão de Divoncir foi cassada por outro magistrado, mas o bandido já havia rompido o monitoramento eletrônico e fugido. Houve buscas na casa de no gabinete do desembargador no TJMS e em escritórios de advocacia. 



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