Desembargador Divoncir Shreiner Maran está proibido pelo STJ de pisar no Tribunal de Justiça do MS. Ele é alvo de operação da PF que apura soltura injustificada do megatraficante Gerson Palermo, em 2020.
A polícia detalhou em nota que nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande e Bonito no âmbito da Operação Tiradentes. O magistrado está suspenso das atividades no tribunal.
A investigação é por corrupção passiva e lavagem de dinheiro contra Divoncir e ele está proibido de manter contato com outros investigados na operação. Caso contrário pode ser preso preventivamente.
A PF fez buscas no gabinete do magistrado no Parque dos Poderes e em residências. Foi observado que a investigação contou com apoio da Receita Federal, já que a apuração também é de lavagem de dinheiro.
O caso
Palermo, um dos maiores traficantes do País, foi agraciado com decisão monocrática de Divoncir com prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi contestada e no dia seguinte um outro magistrado revogou a decisão. No entanto, o bandido já havia rompido o monitoramento e fugiu.
A investigação corre em segredo de Justiça no STJ.
