E-Prix de São Paulo pode virar etapa de abertura da Fórmula E na próxima temporada

O e-Prix de São Paulo, que integra o calendário da Fórmula E pelo segundo ano consecutivo, já mira a possibilidade de se tornar a etapa de abertura da categoria que utiliza exclusivamente veículos elétricos. A Prefeitura de São Paulo apresentou candidatura, que é vista com bons olhos pela direção do campeonato.

“Existe a possibilidade de São Paulo ou outras cidades [abrir a temporada de 2025]. A definição será feita em junho, com a FIA [Federação Internacional de Automobilismo]”, afirma Jeff Dodds, CEO da Fórmula E, que concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (6).

Neste ano, a etapa de abertura ocorreu na Cidade do México, em 13 de janeiro. Para a próxima temporada, a Máquina do Esporte apurou que há a possibilidade de que a primeira corrida do campeonato seja disputada no mesmo mês ou até em dezembro, o que faria com que São Paulo tivesse duas provas em 2024.

Em 2024, a etapa nacional acontece no próximo dia 16, em circuito de rua montado na região do Sambódromo do Anhembi (zona norte de São Paulo). Os ingressos começaram a ser vendidos em novembro.

Estreia

A vinda a São Paulo, aliás, era um sonho antigo da categoria, que neste ano disputa sua décima temporada. Finalmente, no ano passado a cidade estreou no calendário da categoria. Já há um contrato para que o evento ocorra na capital paulista por cinco anos.

“A razão pela qual estamos correndo em São Paulo é que, se você pegar papel e caneta e escrever onde deve correr no mundo, obviamente vai pensar onde estão os torcedores mais apaixonados do planeta. Você poderia colocar o Brasil no topo dessa lista”, argumenta Dodds.

O impacto econômico e turístico da corrida em São Paulo, segundo os organizadores, movimentou mais de U$ 90 milhões. A prova resultou na criação de 2.500 a 3.000 empregos diretos e indiretos. No primeiro ano, o público registrado foi de 23 mil pessoas. O evento é realizado em um dia, desde o treinamento, qualificação e corrida, que está marcada para 14h03.

“E, no Brasil, São Paulo é um dos lugares mais incríveis para montar um circuito de rua”, afirma o executivo.

O norte-americano lembra o legado deixado por pilotos como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Felipe Massa na história do automobilismo nacional, além de competidores atuais, como Felipe Drugovitch, piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1.

Para ele, a realização do sonho de correr no Brasil passou por fazer bons contatos com pessoas bem relacionadas na cidade para finalmente estrear no país no campeonato passado.

“Aprendemos muito com a primeira corrida, que é sempre bastante complicada. Mas não tenho certeza de que precisamos melhorar porque a prova do ano passado foi muito legal. Espero que a gente volte a ter uma prova emocionante e competitiva. Mas a infraestrutura em torno do evento continuará melhorando”, analisa Dodds.

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