Em meio a boatos de venda, Aston Martin perde naming rights da Cognizant na F1

A multinacional do setor de tecnologia da informação (TI) Cognizant não será mais dona de metade dos naming rights da equipe Aston Martin na Fórmula 1 a partir de 2024. As duas partes chegaram a um acordo de renovação do patrocínio para o ano que vem, mas que não contemplará a propriedade principal, a qual era da empresa sediada nos EUA desde a temporada de 2021.

Segundo o site britânico SportBusiness, a escuderia ainda avalia o que fará com relação aos naming rights. Uma das opções seria deixar a Aramco, petrolífera estatal da Arábia Saudita, que atualmente é copatrocinadora principal da equipe em um acordo iniciado na temporada passada, sozinha como dona da propriedade. Em 2023, a escuderia corre com o nome oficial de Aston Martin Aramco Cognizant F1 Team.  

“Isso sempre foi planejado como a segunda fase desse relacionamento. Depois de alcançar o reconhecimento global da marca, a Cognizant está aprofundando sua parceria conosco, está aplicando sua transformação digital ao nosso negócio, dentro e fora da pista, e agora estamos construindo um relacionamento mais profundo e mais amplo com eles”, afirmou um porta-voz da equipe, em entrevista ao SportBusiness.

“Nosso relacionamento com a equipe Aston Martin F1 é uma janela para a experiência e capacidades que podemos oferecer como uma grande marca de tecnologia. Nenhuma empresa opera na vanguarda do desempenho e da tecnologia como uma equipe de Fórmula 1, portanto, ter a oportunidade de entrar, analisar as necessidades de negócios da equipe AMF1 e conceber uma série de soluções que não apenas melhorem o desempenho, mas também maximizem a eficiência, demonstra exatamente o que a Cognizant pode fazer por qualquer negócio”, declarou Ravi Kumar, nomeado recentemente como novo presidente-executivo da empresa.

Vale destacar que a notícia da saída da Cognizant dos naming rights da Aston Martin ocorre em meio a boatos de venda da equipe por parte do atual dono, o bilionário canadense Lawrence Stroll. O motivo principal seria a insatisfação do empresário com a má fase do filho, Lance Stroll, que vem sendo derrotado constantemente dentro das pistas pelo companheiro, o espanhol Fernando Alonso.

De acordo com o site alemão especializado F1-Insider, um fundo estatal saudita estaria interessado em comprar as ações da equipe. Segundo a publicação, as negociações estariam sendo lideradas justamente pela Aramco, e o valor da venda poderia chegar a € 800 milhões (cerca de R$ 4,29 bilhões, na cotação atual).

Fonte

VÍDEO
PUBLICIDADE
COLUNISTAS
PREVISÃO DO TEMPO
Campo Grande
17°C
77% 0% 3m/s 180deg
PUBLICIDADE​
APOIO
ÚLTIMAS