As aparições dos escorpiões tem chamado atenção da população nos últimos dias, principalmente pelos acidentes registrados com ataques do animal. Na enquete da semana perguntamos aos leitores se já encontraram o bicho em casa e quase 90% afirmou que sim.
Dos 82 participantes, 89,02% confirmaram ter encontrado o bicho dentro de casa e apenas 10,98% disseram que não.
O número expressivo de aparições tem assustados a população, já que a picada do animal peçonhento pode ser fatal, como o caso do pequeno Pyetro Gabriel Arguelho, de 5 anos, picado por um escorpião em casa, em Ribas do Rio Pardo. A criança não resistiu e morreu dias depois no hospital de Campo Grande.
A Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o Ciatox, informou que Mato Grosso do Sul registrou 12 casos de incidente por dia nos últimos seis meses.
Foram 2.234 registros de incidentes envolvendo aracnídeos no Estado. Na Capital, houve 673 incidentes com escorpiões.
Dourados, a segunda maior cidade do MS, viu o número de registros quase dobrar em relação a 2022, diz o Dourados News. No ano passado foram relatadas 55 notificações contra 95 registros somente nos oito primeiros meses de 2023.
Edilson Dias Veras, 39 anos, é dedetizador há mais de 10 anos e disse ao TopMídiaNews que existem diversas formas de se proteger.
“Ao contrário do que muita gente fala, existe, sim, veneno que mata escorpião e estes são liberados pela Anvisa. Apesar do veneno matar escorpião, baratas, lacraias, formigas e carrapatos, é muito importante que o cliente especifique, pois para cada tipo de inseto tem uma aplicação”, diz o profissional.
Edilson disse que no caso de escorpiões, existem táticas para evitar surpresas desagradáveis.
“Para os escorpiões, durante a dedetização o produto é aplicado em todo rodapé por dentro e por fora da residência, incluindo ralos e caixas de esgoto, onde a maioria vive por conta de se alimentarem das baratas. A aplicação é bem detalhada, pois eles podem se esconder em rachaduras, entulhos e em cascas de árvores, onde há pouca luz, seja quente e bem úmido”, explica Edilson.
Ajuda
O Ciatox possui suporte técnico-científico, orientação, conduta, em toxicologia clínica e notificação, e pode ser acionado pelos telefones: 0800 722 6001, (67) 3386-8655 ou 150.
