Especialistas da Cassems falam sobre cuidados para evitar viroses respiratórias sazonais

Em dias de baixa temperatura, é necessário redobrar cuidados mantendo os ambientes arejados, manter a higienização das mãos e manter a vacinação em dia para evitar as viroses respiratórias. 

 

A médica alergista e imunologista da Cassems, Adriana Cunha Barbosa, explica que esses hábitos têm que ser reavaliados porque há uma maior circulação viral e bacteriana. “São épocas em que utilizamos mais cobertores, retiramos as roupas guardadas do armário. Isso facilita a propagação dos aeroalérgenos e pessoas que são alérgicas podem desencadear os sintomas”, afirma.

 

É rinite ou sinusite? 

Segundo a especialista, em casos de rinite o paciente tende a coçar o nariz, espirrar, produzir muita secreção e que esse muco que se acumulado pode virar sinusite. “Já as pessoas que têm asma podem apresentar sintomas como tosse, chiado, falta de ar, inclusive em momentos mais frios do dia como no período da manhã, no período da noite ou após atividades físicas”, sinaliza Adriana Cunha Barbosa.  

A médica alergista e imunologista pontua que o mais difícil é diferenciar entre rinite alérgica e gripe, já que os dois quadros apresentam sintomas semelhantes como coriza, congestão nasal e espirros. “A grande diferença para síndromes infecciosas virais é que pode apresentar febres, nos resfriados, um mal-estar geral, secreção escura, amarelada que demora para melhorar. A falta de resposta a antialérgicos é um grande sinal também”. 

Adriana Cunha Barbosa explica ainda que não há diferença entre sintomas, entre influenza, resfriados comuns por outros vírus e covid. “Todos constituem os mesmos sintomas gripais e para que seja algum deles, não é necessário a presença de febre, muitas vezes apenas uma dor de garganta sem nenhuma outra causa aparente, a febre, o mal-estar, ou até mesmo a ausência de febre pode causar”. 

 

Cuidados 

Em períodos de baixas temperaturas é recomendada atenção extra aos cuidados com a saúde de crianças e idosos, grupos mais suscetíveis a desenvolver doenças respiratórias. “Devemos atentar para sintomas de resfriado ou gripe principalmente no grupo de crianças menores de dois anos e idosos. Um simples resfriado em adultos nessas faixas etárias pode ser pior e mais debilitante causando síndromes respiratórias agudas graves que o principal marco é a questão de falta de ar, dificuldade respiratória, chiados, febres que não melhoram inclusive podendo levar a sinais de desidratação”, reforça a médica alergista e imunologista. 

A especialista indica para pessoas alérgicas com asma, rinite e consequentes sinusites alérgicas se afastarem dos principais desencadeantes dessas épocas que são os aeroalérgenos. “É importante que a pessoa faça testes alérgicos para saber quais são os seus aeroalérgenos principais:  ácaros da poeira, epitélio de cão, gato, mofo, pólen, fungos, penas de aves. E assim, fazer o controle desses principais aero alérgenos”, recomenda. 

A médica alergista e imunologista ressalta que as vacinas formam uma barreira que ajudam a evitar o agravamento de viroses respiratórias. “É importante frisar que as vacinas são importantes para o controle das doenças infecciosas respiratórias, porém como existem milhares de cepas virais elas não impedem que fiquemos resfriados. Elas impedem que desenvolvamos gripes mais fortes que podem levar a hospitalização e internação”. 

Para a especialista outro cuidado importante que pessoas que apresentam qualquer suspeita de estarem doentes ou gripadas precisam adotar é a auto conscientização. “Evitar frequentar ambientes públicos, utilizar máscara, higienizar as mãos frequentemente. Todos nós deveríamos voltar a carregar o álcool em gel, principalmente nessa época do ano”. 

A enfermeira do Hospital Cassems Campo Grande e integrante da Comissão de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Ana Luiza Floriano, também ressalta que a higiene das mãos precisa ser mantida sempre. 

“A higiene das mãos é fundamental seja em âmbito hospitalar, ou na residência, porque nossas mãos são veículos para transmissão de microrganismo. Podemos dizer que a higiene das mãos previne e reduz infecções causadas pelas transmissões cruzadas, já que nesse ato estamos removendo sujeiras, células descamativas, microrganismos da pele. Por isso, precisamos nos conscientizar sobre essa boa prática realizando a lavagem das mãos com água e sabão ou até mesmo utilizando o álcool”, finaliza Ana Luiza Floriano. 

Imagem de ivabalk por Pixabay  

Serviço: 

Para os casos mais leves das doenças respiratórias sazonais, a Cassems disponibiliza atendimento ambulatorial na Unidade Carandá e na Clínica da Família. Beneficiários do plano, podem procurar pelo Pronto-Atendimento em otorrinolaringologia do Centro Médico e de Diagnóstico Avançado da Cassems. 

O atendimento é em horário comercial e, com exceção do Pronto-Atendimento em Otorrinolaringologia do Centro Médico e de Diagnóstico Avançado da Cassems, o agendamento de consultas pode ser feito por meio da Central de Agendamento, pelo número (67) 3314-4110, aplicativo Cassems, ou ligando diretamente para a unidade Cassems. 

A partir do momento em que há desconforto respiratório, tosse persistente e febre que não cessa o uso de antitérmicos, é necessário buscar atendimento para assistência adequada em uma das unidades hospitalares da Cassems distribuídas em dez regiões de Mato Grosso do Sul.



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