ESPN renova direitos de transmissão do US Open nos EUA até 2037

A ESPN terá os direitos de transmissão do US Open, um dos quatro Grand Slams do tênis mundial, nos Estados Unidos, de forma exclusiva, até 2037. Como o contrato anterior iria até 2025, a emissora garantiu mais 12 anos do torneio. De acordo com o site The Athletic, o novo acordo, que é o mais longo da emissora da Disney no tênis, vale US$ 170 milhões por ano, ultrapassando, assim, a marca dos US$ 2 bilhões no total.

Entre as novidades do contrato que valerá a partir de 2026 está o fato de que a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) assumirá as funções de emissora anfitriã do US Open. Além disso, haverá cobertura diária ao vivo na ESPN 2, assim como direitos limitados de sublicenciamento. Já com relação ao streaming, a ESPN terá flexibilidade para lançar formas adicionais para os fãs nos EUA consumirem conteúdo do torneio.

Vale destacar que a decisão da USTA de assumir as funções de transmissão do US Open segue os passos de Wimbledon. Em 2018, a Wimbledon Broadcast Services (WBS) foi criada como emissora interna do torneio inglês, permitindo ao All England Lawn Tennis Club (AELTC) adaptar o conteúdo para um público internacional e ter maior controle sobre o uso da tecnologia, ao mesmo tempo em que aliviou o fardo dos custos de produção para a detentora dos direitos, a BBC.

“Este acordo reforça nossa dedicação de longo prazo ao tênis, nossa capacidade de apresentar um dos principais eventos do calendário esportivo anual e, como o primeiro evento esportivo do mundo a oferecer bolsas iguais para seus competidores femininos e masculinos, a indústria da Walt Disney Company ainda demonstra seu comprometimento com o esporte feminino”, afirmou Jimmy Pitaro, presidente da ESPN.

“Estamos entusiasmados em estender nossa parceria com a ESPN e a Walt Disney Company, uma colaboração que impulsionou um crescimento extraordinário para o US Open. O nosso compromisso partilhado de expandir o alcance do tênis contribuiu para um aumento significativo na participação do público. Juntos, continuaremos a alavancar o US Open como uma plataforma poderosa para promover a nossa missão de inspirar pessoas e comunidades a serem mais saudáveis”, disse Lew Sherr, executivo-chefe e diretor-executivo da USTA.

A ESPN detém os direitos domésticos exclusivos do US Open desde 2015, quando substituiu a CBS em um acordo supostamente avaliado em US$ 70 milhões por ano, totalizando US$ 825 milhões no total. Além disso, também transmite o torneio em diversos territórios pelo mundo, incluindo o Brasil e vários países da América Latina.

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