Ex-diretor escolar é condenado por abuso sexual de alunas em Nova Andradina

Marcos Eduardo Carneiro, ex-diretor da Escola Municipal Efantina de Quadros, em Nova Andradina, foi condenado a 5 anos de reclusão e a 1 ano, 6 meses e 20 dias de detenção pela Vara Criminal local. A condenação é referente a crimes de abuso sexual cometidos contra alunas enquanto ele ocupava o cargo de diretor na instituição. Diante das circunstâncias do caso, a Justiça determinou que Carneiro inicie o cumprimento da pena em regime semiaberto.

Segundo o Nova News, a sentença foi resultado de um processo extenso que revelou uma série de condutas graves por parte do réu durante o exercício de suas funções como diretor escolar. Além da condenação à prisão, a decisão judicial também impôs a perda do cargo público de Carneiro, a ser efetivada após o trânsito em julgado.

O ex-diretor também foi condenado a pagar uma reparação mínima, com valor a ser corrigido monetariamente, para cada uma das vítimas, embora o montante específico não tenha sido divulgado pelo Nova News.

A juíza responsável pelo caso destacou na sentença a gravidade dos atos cometidos por Carneiro, ressaltando que seu comportamento violou profundamente a confiança depositada nele e causou danos significativos ao desenvolvimento emocional e psicológico das vítimas.

A decisão também proíbe o réu de manter qualquer tipo de contato com as vítimas e suas famílias, bem como de frequentar a escola pública onde os crimes ocorreram. A medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno foi revogada por não ser considerada essencial para garantir a segurança das vítimas e a ordem pública neste momento.

A sentença já foi formalmente registrada, e o réu também foi condenado ao pagamento das custas processuais. O processo seguirá agora para o cumprimento das formalidades legais necessárias para a perda definitiva do cargo público de Marcos Eduardo Carneiro.

Conforme relatou ao Nova News a mãe de uma das vítimas, que preferiu não se identificar, a decisão judicial traz um certo alívio para as jovens afetadas, que sofreram profundamente com a situação. “A sentença traz um pouco de alívio para as jovens, que foram injustiçadas e sofreram muito com a situação”, afirmou.



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