Fahd Jamil tem piora na saúde e está na UTI de hospital em Campo Grande

Alvo da Operação Omertà em 2021, Fahd Jamil Georges, de 82 anos, teve piora na saúde e foi parar ao hospital neste domingo (3), em Campo Grande.

Conhecido como “Rei da Fronteira” ele tem problemas de saúde como diabetes, hipertensão, problemas na coluna e tem capacidade reduzida em um dos pulmões.

Fahd chegou a ser preso por um período, mas por conta dos problemas de saúde a Justiça liberou para prisão domiciliar.

Prisão

Apontado como chefe do crime organizado, se entregou à Justiça de Mato Grosso do Sul em 19 de abril de 2021, no aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. A defesa pediu que a Justiça conceda prisão domiciliar e alegou que o estado de saúde de Fahd é extremamente debilitado.

 Ele chegou na Capital em um avião particular e foi encaminhado a sede do Garras para trâmites legais.

O ‘Rei da Fronteira’ é acusado de diversos crimes ao longo de décadas. Ele foi escoltado sob forte esquema de segurança. Fahd negociou a apresentação à Polícia através do advogado Gustavo Badaró, que passou a focar em pedidos de prisão domiciliar com a entrega de laudos e documentos comprobatórios a Justiça.

Na época, o advogado disse ainda que o cliente precisava de equipamentos de oxigênio para respirar pelo fato de ter somente um pulmão em funcionamento. Ele procurou a Agepen para verificar se algum estabelecimento penal poderia fornecer o aparelhamento a Fahd Jamil e a resposta foi negativa.

Com isso, as autoridades decidiriam posteriormente a liberação da domiciliar.  Fahd que responde três processos: homicídio, organização criminosa e trafico de armas, corrupção de agente da Polícia Federal e corrupção de delegado da Polícia Civil de MS. 

A defesa diz que Fahd é inocente. 

Absolvido de corrupção

Em 15 de fevereiro deste ano, por decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Fahd Jamil, Flávio Correia Jamil Georges, o delegado Márcio Shiro Obara, Marcelo Rios e Jamil Name Filho, foram absolvidos dos crimes de corrupção ativa e passiva na Operação Ormetà.

A sentença livra Márcio, Flavio, Fahd e Jamil, do crime de obstrução à Justiça e Márcio Obara ainda foi absolvido, ao lado de Célio Rodrigues Monteiro, da acusação pelo crime de lavagem de capitais. 

A Justiça manteve a Fahd Jamil as medidas cautelares impostas em agosto do ano passado, quando teve revogada a prisão preventiva. 

Já Jamil Name Filho, Flávio Correia Jamil Georges e Marcelo Rios continuarão presos em torno das investigações que resultaram na Operação, enquanto o delegado Márcio Shiro Obara e Célio Rodrigues Monteiro tiveram revogadas todas as medidas cautelares impostas a eles. 

Os envolvidos foram alvos da terceira fase da Operção Ormetà, denominada Armagedom e desencadeada em dezembro de 2020. 

“A defesa de Fahd Jamil sempre conduziu o processo acreditando na elevada qualidade do Judiciário local, que soube afastar exageros e considerar o que existe de provas concretas”, comemoraram os advogados Gustavo Badaró e André Borges.

                                           

(Fahd Jamil foi detido na sede do Garras, em Campo Grande em 2021. Foto: Willian Leite)



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