Sara Nunes, de 27 anos, vive um misto de revolta e indignação, após ser informada de que seu filho, de apenas 2 anos, perdeu a vaga na Emei (Escola Municipal Infantil) por falta de comunicação por parte da direção da instituição.
Ela conta que, desde o ano passado, estava tentando vaga para seu filho na Emei Pascoala Vera Rios, no Bairro Iracy Coelho, em Campo Grande. Acontece que a vaga saiu, porém a escola não a informou e a criança voltou para a fila de espera.
Quando fez a pré-matrícula, Sara deixou o contato dela, do marido e ainda um e-mail para que a instituição a contactasse. Segundo Sara, o filho dela foi contemplado e ninguém, nem da direção da Emei e nem da Secretaria Municipal de Educação, entrou em contato.
“Quando saiu a vaga, a direção da escola não avisou nada, nem se quer me ligou. Deixei o meu número e o do meu marido, mas ninguém mandou nenhum recado. Nem se quer um e-mail”, disse Sara.
O filho de Sara faz acompanhamento com um neurologista, pois há suspeita de que ele seja portador do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Como ele apresenta atraso no desenvolvimento da fala e outras áreas, a escola seria fundamental.
Ao saber que seu filho perdeu a vaga por falta de comunicação, ela finaliza explicando que mandou mensagem na ouvidoria da central de matrículas, foi redirecionada para outros números e não conseguiu nenhuma resposta.
“Já liguei na central, me atenderam com ignorância e eles informaram que não podem fazer mais nada. Me passaram outros números para eu ligar e desses contatos, nenhum me atende”, finaliza Sara.
Reportagem entrou em contato com a Semed (Secretária Municipal de Educação) e pediu um posicionamento a respeito do caso.
