A família da pequena Liz, de 4 meses, decidiu criar uma vaquinha para arrecadar recursos financeiros para arcar com uma cirurgia avaliada em R$ 23 mil. A bebê foi diagnosticada com catarata congênita nos dois olhos logo após seu nascimento e necessita passar por um procedimento cirúrgico em Aquidauana – a 140 quilômetros de Campo Grande.
Mãe da bebê, Janaína Lino é a idealizadora da vaquinha e explicou que a filha nasceu com a condição ocular afetada em razão dos medicamentos que tomou durante a gravidez.
A mulher afirma que estava esperando o procedimento cirúrgico pelo SUS (Sistema Único de Saúde), no entanto, o agendamento não foi realizado e para dificultar a situação, a máquina que realiza os procedimentos está quebrada, fazendo com que o possível agendamento ficasse suspenso ou sem previsão para sair.
“Levei ela em uma consulta com a mesma médica que atendeu o caso dela desde o início, para fazer um orçamento para fazer a cirurgia particular, pois o tempo está passando e ela precisa fazer essa cirurgia quanto antes”, desabafou a mãe.
A vaquinha, inclusive, passou a circular com maior frequência e até o fechamento deste material, a família arrecadou pouco mais de R$ 6,9 mil. “Desde já agradeço a todos que puderem estar ajudando, que Deus possa retribuir cada um”, disse Janaína.
Para ajudar na causa, as pessoas podem acessar o link da vaquinha clicando aqui. A segunda opção é enviar a contribuição por meio PIX na chave: 5044620@vakinha.com.br, em nome de Janaina Lino.
O que é catarata congênita?
A catarata congênita, assim como os outros tipos, é uma opacificação parcial ou total do cristalino que pode reduzir a precisão visual ou resultar em cegueira total do olho afetado, tendo como principal sinal a leucocoria. A grande diferença é que o indivíduo já nasce com o problema ou o desenvolve logo no começo da vida, podendo os sintomas aparecerem desde o nascimento ou na primeira infância.
A catarata congênita pode ter sua origem por uma série de fatores: infecções intrauterinas, como toxoplasmose, citomegalovírus e rubéola, hereditários, síndromes genéticas, problemas no metabolismo da criança, idiopático, trauma ocular ou surgir por radiações e medicamentos.
Normalmente, a doença é diagnosticada pelo pediatra nas primeiras 72 horas de vida por meio do TRV – Teste do Reflexo Vermelho.