Feminicídio de Alessandra da Penha reacende debate sobre eficácia de medidas protetivas

A notícia da morte de Alessandra da Penha Cardoso, de 42 anos, revoltou os moradores de Paranaíba – a 410 quilômetros de Campo Grande, que reclamaram da existência da medida protetiva e pediram mais firmeza da Justiça para fazer a segurança das vítimas.

Alessandra foi assassinada com golpes de faca pelo seu ex-companheiro Eurico Costa Machado, de 50 anos, na manhã desta terça-feira (29), ao voltar da delegacia.

A revolta é porque, além de a vítima ter uma medida restritiva contra o ex-marido, ela foi atacada pelo suspeito, que estava a esperando “de tocaia”, ao pedir novamente o auxílio da polícia.

A mulher foi atingida com um golpe de faca certeiro na jugular e não resistiu aos ferimentos. Eurico foi preso momentos depois, escondido em uma residência próxima ao local do crime e confessou que premeditou o ato, dizendo que estaria tudo pronto para fugir para Portugal.

“Esse tal de medida protetiva é um final de feminicídio, porque a tal medida não vale no Brasil. Revoltante nossas leis”, escreveu uma internauta.

Logo na sequência, veio outros comentários criticando a forma como funciona a medida protetiva. “Essa tal de medida protetiva no Brasil não vira nada, é uma vergonha”.

Uma moradora foi mais afundo na discussão e escreveu que a “medida praticamente é sentença de morte, porque na maioria dos casos, acontece casos de feminicídio depois dessas medidas”.

“Já está na hora da justiça tomar providências contra esse tipo de crime, leis mais dura contra autores”, disse outra pessoa.

“Por ironia do destino seu sobrenome também era Penha. Porém, tinha ido a uma delegacia fazer um registro chamado Maria da Penha que seria a sua proteção, mas infelizmente não deu tempo, nunca dá tempo, lei do Brasil tem que ser mudada”, finalizou.



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