Filha denuncia grosseria de médico no CRS Nova Bahia; paciente chorou (vídeo)

Uma idosa de 68 anos e a filha denunciam suposto descaso e até grosseria em uma unidade de saúde em Campo Grande. O médico teria gritado com a paciente e elas ainda teriam sido coagidas por guardas civis metropolitanos.

Segundo a filha da paciente, a idosa realiza tratamento para depressão, herpes-zóster e para problema nos rins. Devido à doença, em uma consulta, um médico a receitou que tomasse um medicamento por uma semana, porém, no quarto dia, ela perdeu o documento.

Na noite desta quinta-feira (23), ela, acompanhada da filha, resolveu ir ao CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia para realizar nova consulta e, assim, conseguir outra receita. Foi quando, então, teria sido destratada.

Conforme explica a mulher, assim que a mãe relatou o caso para o médico, ela foi chamada de irresponsável. Ele, então, teria a repreendido com diversos sermões, aos gritos.

“O médico a chamou de irresponsável, que ela tinha que ter mais responsabilidade, que não era assim as coisas, foi falando um monte de coisa e minha mãe começou a chorar. Aí minha mãe falou que não quer tomar mais o remédio, e ele falou ‘agora você vai tomar, agora você vai tomar!’. Ele começou a gritar com a minha mãe”, conta a filha.

Abalada, a filha afirma que a idosa começou a chorar, a tremer e passar mal. Ela então resolveu intervir e pediu para que outro médico as atendessem.

“Depois que o médico fez isso, eu debati com ele. Disse que eu não queria mais ele, que queria outro. Ele segurava a ficha, não querendo passar para outra pessoa, tanto que minha mãe demorou mais de uma hora, passando mal, para ser atendida”, diz.

Após a situação constrangedora, ela relata que uma equipe da Guarda Metropolitana Municipal se dirigiu até a sala. Foi então que, segundo ela, começaram as intimidações.

“Os guardas municipais ficaram do meu lado com a mão na arma, segurando na arma. O que deixou a minha mãe mais nervosa também, porque além de todos os problemas que tive com o médico lá dentro, os guardas segurando a arma, me intimidando. Qual o perigo que eu estava oferecendo para o GCM? “, questiona.

Se sentindo ofendida, maltratada e intimidada, relata, ela afirma que resolveu acionar a Polícia Militar. Em seguida, o médico teria fugido do local.

Ela então relata que iniciou uma luta para conseguir o nome do médico, porém sendo sempre recusada pela equipe da unidade de saúde a ter acesso à informação. Só após a chegada da polícia que o nome do profissional teria sido repassado.

Depois de mais uma hora aguardando, a idosa teria sido atendida. A filha relata que a mãe está se sentindo constrangida, acoada e humilhada.

“Ela está com depressão, perdeu uma filha a menos de mês. Enquanto o médico falava, o semblante dela foi desabando na minha frente e ela começou a chorar. Agora, está acamada, envergonhada. Minha mãe não quer sair”, conta.

A prefeitura foi questionada sobre a atitude do médico e da Guarda Civil Metropolitana e a reportagem aguarda retorno. O espaço também está aberto para manifestação dos envolvidos. 



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