Filho estava dormindo quando mãe matou marido em Rio Verde

O filho de Aparecida Garay, de 42 anos, estava dormindo quando a mãe matou o marido em Rio Verde neste sábado (24). O relato é da própria mulher, que afirmou ter cometido sozinha o crime à polícia.

Em depoimento na delegacia, Aparecida confessou ter esfaqueado o marido, Antônio Ediezio Senarega Lopes, de 49 anos, pois ele havia a agredido. Indagada sobre a participação do filho, ela disse que ele não presenciou o crime e que estava dormindo.

Durante prisão, mãe e filho apresentaram versões desconexas, o que levou a polícia a acreditar, em um primeiro momento, de que ambos haviam cometido o crime. Os dois chegaram a receber voz de prisão, porém, com os esclarecimentos de Aparecida, o rapaz foi incluído apenas como testemunha.

Aparecida é acusada de matar o marido a facadas na Fazenda Primavera, na região da Serra da Alegria, cerca de 50 quilômetros de Rio Verde de Mato Grosso. O crime foi denunciado pelo gerente da propriedade, que ligou para a polícia.

Os policiais foram até o local e encontraram o corpo de Antônio em uma das varandas da casa sob uma poça de sangue. Ele apresentava uma perfuração na altura do peito.

O que chamou a atenção dos policiais é que o corpo estava em posição de crucifixo, com os braços abertos e um pé sobre o outro. A mulher não estava no local.

As autoridades perceberam que um trator da fazenda sumiu e, com isso, foi constatado de que Aparecida havia fugido.

Apesar da chuva intensa, os policiais militares e civis seguiram os rastros do trator e o encontraram abandonado próximo a uma vegetação densa. Mãe e filho estavam escondidos na mata, deitados no chão.

Segundo informações policiais, a mulher confessou que deu uma facada no marido, após terem discutido e Antônio a ter agarrado pelo pescoço. Ela se apossou de uma faca e desferiu um golpe contra o peito do marido que, ferido, deu alguns passos e caiu na varanda.

A Polícia Cientifica de Coxim foi acionada e realizou os procedimentos no local do crime para dar continuação à investigação do homicídio. O corpo foi encaminhado para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) e será posteriormente liberado para sepultamento. O caso é investigado.



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