Ganharam, mas não levaram: quociente eleitoral derruba figurões da política em Campo Grande

Ter votação expressiva, mas não se eleger é um fenômeno comum em eleições proporcionais como é para vereador, deputado estadual e federal no Brasil. Candidatos muito conhecidos e que já exerceram mandatos ficaram na suplência ou não foram eleitos na Capital de MS. 

Quem conferir a lista dos suplentes vai perceber que muitos deles tiveram mais votos que o último colocado entre os eleitos pelo quociente eleitoral. É o caso do atual vereador Dr. Sandro Benites (Progressistas). Ele teve 3.922 votos, muito mais que os 2.426 do ”lanterninha” eleito Otávio Trad, mas ficou na suplência. 

Otávio assume vaga, mesmo tendo menos votos que suplentes (Foto: André de Abreu)

Otávio foi beneficiado pelo quociente eleitoral, já que o partido dele, o PSD, alcançou número suficiente de votos para eleger os mais prestigiados da legenda e ainda transferiu uma parte para o membro da família Trad.

Betinho (Republicanos) alcançou 3.877 votos, mais que o estreante Leinha (Avante), que ficou com 3.167 votos. O fenômeno é o mesmo do exemplo anterior: o quociente eleitoral. 

Outros nomes fortes da política ficaram somente como suplentes. É o caso do Professor João Rocha (Progressistas) com 3.693 votos e que já presidiu a Câmara, além de Valdir Gomes, com 3.648 votos e Marcos Tabosa, votado por 3.484 eleitores. 

Constam ainda os nomes de Chiquinho Telles, Dr. Loester e William Maksoud entre os ”estrelas” suplentes, que viram menos votados assumirem uma das cadeiras da Casa de Leis.  

No entanto, os citados estão na suplência. Ou seja, caso ocorra algum problema com o titular (cassação, prisão, doença, morte ou sair para disputar outro cargo eletivo) são eles que assumem as vagas. É preciso ver em cada caso se a pessoa em questão ficou como 1º, 2º ou 3º suplente. 



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