Globo aumenta número de patrocinadores por sustentabilidade de projeto olímpico de Paris 2024

A Globo aumentou o número de patrocinadores para seu projeto de cobertura dos Jogos de Paris 2024. Se em Tóquio 2020 houve assinatura com oito parceiros, para este ano a empresa já acertou com nove empresas somando Globo e Sportv. E, até 26 de julho, dia da cerimônia de abertura, esse número ainda pode mudar.

“A escolha de um conteúdo que vamos produzir ou transmitir passa por muitos fatores. Ela não é puramente financeira”, afirma Cláudio Paim, diretor de produtos publicitários em canais da Globo, em entrevista à Máquina do Esporte.

Em evento realizado no Rio de Janeiro na última quinta-feira (20), a Globo apresentou como será a cobertura da Olimpíada em suas diversas plataformas. Ficou claro que uma operação desse tamanho necessita de grandes investimentos e que aumentar a lista de parceiros comerciais é cada vez mais importante.

“O valor dos direitos esportivos escalou muito nos últimos anos e claro que a sustentabilidade de um projeto deste tamanho é um desafio”, admite o executivo.

Patrocinadores

 Para bancar os custos com direitos de transmissão e a operação logística de cobrir Olimpíada e Paralimpíada, a empresa de mídia terá Claro, Corona, Nivea, Piracanjuba, Banco do Brasil e Superbet na Globo. Já o Sportv contará com KTO, XP Investimentos e Netshoes.

Aém das patrocinadoras, mais oito empresas compraram cotas de participação e no top de 5 segundos: P&G, Unilever, McCain, Suzano, Havaianas, Petrobras, Samsung e Zurich.

“Assim, até o momento, somamos 17 marcas confirmadas no projeto olímpico de Paris, em 18 cotas, número que ainda pode crescer”, contabiliza Paim.

“Um projeto que garante às marcas presença contínua, orgânica e não intrusiva, em toda a jornada de consumo do público sobre a competição”, completa.

Para atrair as marcas, a aquisição da cota garante visibilidade durante todo o dia de competição. Como conteúdos de Globo e Sportv são retransmitidos ou repercutidos em outras plataformas do conglomerado, as parceiras comerciais ganham exposição adicional.

“Desde os boletins com informações nas primeiras horas da manhã; ao longo da transmissão das diferentes modalidades, na TV Globo, no Sportv, no Globoplay e na cobertura do GE; em perfis proprietários dos canais e de influenciadores em redes sociais; e também no encerramento de cada dia, nos programas especiais que a TV Globo e o Sportv exibirão com os destaques da competição”, afirma o executivo.

Munique 1972

A Globo transmite os Jogos Olímpicos desde Munique 1972. O período de 52 anos só não foi contínuo porque a emissora perdeu os direitos de exibir os Jogos de Londres 2012, que foram mostrados pela Record.

“Há mais de 40 anos apoiamos o desenvolvimento das modalidades olímpicas, transmitindo não apenas as Olimpíadas, mas também Pré-Olímpicos, Mundiais, Paralimpíadas, e investindo em uma extensa cobertura na TV Globo, no Sportv e nas nossas plataformas digitais”, conta Paim.

“Em um grande evento como os Jogos Olímpicos, levamos toda nossa potência para o público, oferecendo a melhor experiência, com qualidade e curadoria, respeitando linguagem e características de cada uma das plataformas e canais”, acrescenta.

Esporte

A transmissão da Olimpíada se insere na estratégia mais ampla da Globo de manter os principais eventos esportivos do planeta sob contrato.

Embora não tenha os direitos de transmissão de todos os jogos da próxima Copa do Mundo, em 2026, a empresa manteve sob contrato o Mundial da Fifa. A competição, pela primeira vez,  terá 48 seleções com três países-sede: Estados Unidos, México e Canadá.

“O esporte é um dos nossos pilares de conteúdo, uma vertical estratégica para a Globo. Temos um dos portfólios de direitos esportivos mais fortes do mundo, com uma ampla oferta de conteúdo, inclusive gratuito, de alta qualidade”, conta Paim.

Já na Olimpíada de Paris, irá enfrentar concorrência da CazéTV, nova plataforma de exibição de conteúdo esportivo de forma gratuita.

“Neste cenário, os Jogos Olímpicos são um produto importante. E o nosso investimento vai muito além dos direitos de transmissão”, afirma o executivo da Globo.

*O jornalista viajou a convite da Globo

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