Hilary completa 1 ano e 4 meses sem anemia falciforme após doação de medula do irmão

Após anos de luta contra a anemia falciforme, Hilary Barem chegou a marca de 1 ano e 4 meses sem a doença, após a realização de um transplante de medula. Cheia de fé, esperança e superação, a adolescente de 12 anos teve uma trajetória de vida pautada por uma doença que causava muitas dificuldades, não só para ela, mas para a família.

Nascida com anemia falciforme, Hilary conviveu durante 11 anos com a doença, em uma rotina de constantes idas ao médico e muitas dores. A anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. As células morrem prematuramente, causando uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis e podem obstruir o fluxo sanguíneo, causando muita dor.

Aos três anos, Hilary ficou entre a vida e a morte. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e nasceu de novo, conforme explica a mãe, Suzimara Barem Alves.

Desde então a doença se estabilizou, porém, algum tempo depois as dores voltarem novamente. Foram constantes idas ao médico e sempre fragilizada pela anemia. Por algumas vezes a esperança estava quase acabando, até que a família teve uma feliz notícia: o irmão de Hilary tinha a medular compatível e poderia doá-la a irmã.

“Chegou um dia que comentei com o doutor sobre o transplante da Hilary. O pai e o irmão dela realizaram o exame e graças a Deus, ele preparou um doador 100% sendo da família”, relembra a mãe.

Em janeiro de 2023, a família então foi para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, onde a cirurgia seria realizada. No mesmo mês, o irmão fez a doação da medula e em fevereiro recebeu alta, voltando para casa. Hilary e a mãe ficaram até maio no hospital.

Hoje, após 1 ano e 4 meses de transplante, Hilary agradece a Deus pela cura. Sem a doença, finalmente pôde ter uma infância comum. Ela sonha em ser modelo, vai à escola, brinca com os amigos, tira fotos e publica nas redes sociais.

Nas lembranças ficaram os momentos de angústia com a doença e as sequelas deixadas. “Não tenho mais anemia falciforme, graças a Deus, mas, infelizmente, ela me deixou com sequela na costa e às vezes sinto muitas dores, mas tenho fé e certeza que quem começou a boa obra é fiel para terminar. Então, meus amigos, seguem sempre orando por mim”, declara.



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