Janela de negociação exclusiva de direitos da NBA é fechada sem acordo com ESPN e WBD

A janela de negociação exclusiva do novo contrato de direitos de transmissão domésticos da NBA com Grupo Disney e Warner Bros Discovery (WBD), foi concluída sem que houvesse um acordo de renovação.

A ESPN, do Grupo Disney, e a TNT Sports, da WBD, têm acordos de direitos de mídia locais com valor somado de US$ 24 bilhões. O contrato atual termina no final da temporada 2024/25. As duas empresas já demonstraram vontade de renovar com a NBA.

No entanto, após 45 dias de intensas negociações, ainda não houve acerto entre os executivos das empresas a direção da liga norte-americana de basquete. Apesar disso, ambas as companhias ainda estão na disputa pela renovação.

Contudo, a partir de agora, a NBA também poderá conversar com outros players, como NBC, Amazon, Apple, Google e Netflix. Todas as empresas também já haviam sinalizado estarem interessada em ter a atração no próximo ciclo.

Streaming

A NBA deve ter ao menos um parceiro de streaming em seu próximo contrato de TV. A liga tem como objetivo um aumento significativo no valor dos seus atuais acordos.

Membros da NBA chegaram a vazar que a expectativa era duplicar ou triplicar as receitas anuais com direitos de transmissão doméstica, chegando a até US$ 75 bilhões. A decisão deve ser tomada somente após as finais desta temporada, em junho.

Concorrência

Com os direitos de TV linear e de streaming das grandes ligas dos EUA já praticamente acertados a médio e longo prazo, a venda das próximas temporadas da NBA é a última grande oportunidade para os players do mercado norte-americano.

A capacidade da NBA de atrair audiência nos Estados Unidos é superada apenas pela NFL e pelo futebol americano universitário. A liga de basquete atrai um público jovem e diversificado, que é bastante valorizado por emissoras e anunciantes.

A ESPN, por sua vez, busca garantir programação de destaque antes do lançamento de seu serviço direto ao consumidor (DTC), em 2025. Já a WBD quer manter sua principal propriedade esportiva para gerar interesse em seus canais a cabo e tornar o Max, seu serviço de streaming, mais atraente ao público.

Ambos estão lançando um empreendimento de streaming com foco em esporte ainda neste ano. E devem enfrentar, dessa vez, forte concorrência dos gigantes da tecnologia que veem o esporte como um valioso ativo para aquisição e manutenção de clientes.

É provável que ESPN e WBD consigam renovar seus acordos, possivelmente dessa vez com um terceiro ou mesmo um quarto player entrando nas transmissões. Hà um contraste: quando assinaram os contratos atuais, há mais de uma década, ambas chegaram a um acordo cinco meses antes do fim da janela de exclusividade.

O cenário da mídia em 2024 é um palco muito diferente. Há tantos players disputando fatias de direitos e a atenção do público no concorrido mercado norte-americano, que ganha a NBA em adiar a definição de quem serão seus parceiros nas próximas temporadas.

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