Acusado de violência doméstica pela ex-namorada, o atacante brasileiro Antony teria sido boicotado pelos seus companheiros do Manchester United em partida contra o Arsenal, nesse domingo (3/9), pelo Campeonato Inglês. Quem defendeu essa tese é o comentarista e ex-jogador Jermanie Jonas, no programa de TV ‘Match of the Day 2’, da BBC.
“Você vê que Lindelof teve a oportunidade de tocar a bola para um homem aberto e deixá-lo no um contra um. Mas ele deixa passar a oportunidade de dar a bola ao Antony. Lindelof tem a bola. Antony está gritando com ele: ‘me dê a bola’. É o momento perfeito para dar a bola a ele no um contra um, mas eles o ignoram e o Arsenal vai e pressiona, até que recuam a Onana”, afirmou o inglês.
Na imagem, é possível perceber que Antony estava livre na ponta-direita, próximo à linha lateral. A posse de bola estava com o Manchester United, mas os jogadores optaram por não tocar para o atacante brasileiro.
O ‘Caso Antony’
As acusações da DJ Gabi Cavallin contra o atacante Antony, do Manchester United, podem levá-lo a responder por quatro crimes na Inglaterra: assédio, agressão, cárcere privado e lesão corporal grave. De acordo com o jornal Extra, as sanções podem variar de dois anos de prisão e pagamento de R$ 31 mil de multa em caso de assédio, a 26 anos de reclusão em relação à lesão corporal grave.
Gabriela Cavallin diz ter sido violentada por Antony, seu ex-namorado, com um objeto cortante e presa em uma quadra de futsal que fica ao lado da sala da mansão do jogador do Manchester United, na Inglaterra. Com ciúmes ao ver a moça com celular na mão, Antony teria pegado uma taça de vidro e jogado na direção de Cavallin. Ela se protegeu com a mão, que acabou cortada. Em seguida, foi impedida de procurar um atendimento médico.
Esse relato foi feito por Cavallin em ação na Justiça contra o jogador.
“Contudo, em que pese a gravidade das lesões, Antony impediu que a vítima fosse imediatamente socorrida em uma unidade hospitalar, tendo continuado a proferir xingamentos e praticar agressões físicas e verbais, mesmo com a vítima gravemente machucada, mantendo-a sob cárcere privado no interior de sua residência, precisamente no interior da quadra de futebol que tem em sua casa, a qual é escura e tem a aparência de uma espécie de jaula”, diz o texto da ação, divulgado pelo jornal Extra.
Gabriela Cavallin só foi liberada da quadra após a chegada do fisioterapeuta Fernando Roberto Silva, que a levou a um hospital local. O fisioterapeuta seria “pessoa de sua confiança e que garantiria que Gabriela não contaria o ocorrido para os médicos”.
Por causa da divulgação do episódio, o jogador foi desconvocado da Seleção Brasileira.
Fonte: No Ataque