Jornalista relata preconceito contra primo autista em restaurante japonês na Avenida Bom Pastor

O jornalista, Gustavo Facques relatou nas redes sociais que seu primo de 6 anos é autista e foram vítimas de preconceito em um restaurante japonês na noite de sábado (11), na Avenida Bom Pastor, em Campo Grande. 

Gustavo contou que saiu para jantar com a família e pelo primo ser autista, pediu um lugar que fosse calmo e explicou a situação. “Pediram para aguardarmos, fiquei esperando por quase uma hora. E para minha surpresa, nos colocaram na última mesa, no calor e ao lado da porta da cozinha – onde entram as louças sujas e com a muvuca de garçom. A desculpa deles foi que a criança com autismo faz muito barulho. Imagina o tamanho do transtorno que ele vai causar aos outros clientes, se ele entrar em crise”. 

“Parecia filme, estou sem acreditar até agora no que aconteceu. É revoltante, em pleno 2023, o tanto de acesso à informação que as pessoas têm, acontecer um caso de tamanho preconceito. Como era uma noite de aniversário, ficamos em silêncio, engolimos a seco o que estava acontecendo, até porque no momento ficamos sem reação. E, foi ficando cada vez pior, pois, era dia rodízio, mas os sushis não chegavam até a gente e se chegava era de apenas dois sabores”, ressaltou Gustavo. 

Além disso, a tia do jornalista e mãe dela, que não comem sushi, foram no local a espera do peixe frito, que segundo ele, faz parte do rodízio. No entanto, foram avisados pela funcionária, a qual é a filha dos proprietários, que não teria mais a rodada do peixe frito no dia. “Ela foi super grossa e mal-educada e, disse que “não tem! E, eu não posso fazer nada, acabou e não tenho o que fazer, sinto muito! Vocês duas ficam sem comer e eles pagam o rodízio, pois, já começaram a comer!”, explicou. 

Ainda conforme o jornalista, a família estava no local para comemorar o aniversário do tio dele. Porém, no final, não foi possível nem seque cantar os parabéns. Questionado pela reportagem, se alguém teria entrado em contato para se desculpar, Gustavo afirmou que não, apenas um funcionário do local que desculpa pelo ocorrido. “Só descaso e preconceito. Esses casos de preconceito não podemos deixar passar”, finalizou. 
 



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