Kaik deixa pedido por brinquedo 'de lado' e pede ao Papai Noel uma cirurgia em Corumbá

Nessa época de fim de ano, crianças costumam pedir brinquedos, celulares ou até mesmo outros presentes no Natal, mas para o “bom velhinho’, Kaik Luan Lopes Campos, de 8 anos, decidiu deixar tudo isso de lado para pedir algo fora do comum: uma cirurgia. O motivo? Ele quer viver como um menino normal, brincando, correndo e levando a vida naturalmente em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande.

O garoto foi diagnosticado com fístula perianal, o que dificulta sua movimentação e a manutenção em uma posição por muito tempo. Adile Laura Lopes Lima, mãe de Kaik, conta que fica com o coração partido vendo essa situação e não conseguir mudar esse panorama para ver seu filho ter uma vida normal.

“Ele sente algumas dificuldades para brincar, correr, ou seja, levar a vida que uma criança da idade dele tem. Ele sente muitas dores e não consegue ficar muito tempo em uma posição só. Me dá uma angústia em ver meu filho não poder brincar, jogar bola, como os amiguinhos dele fazem”, disse a mulher ao site Diário Corumbaense.

Mas para não cometer injustiças com a época natalina, Kaik desejava ter um aparelho celular, mas que fez a troca justamente para essa mais comum, sem problemas ou limitações. “Ele me surpreendeu ao falar que queria o exame de presente e que depois, pediria um celular”.

Contando a história para o site local, a mãe afirma que já realizou o pedido através do SUS (Sistema Único de Saúde), mas nem todo o procedimento seria ‘arcado’ pelo programa. Por ser criança, durante a ressonância, ele precisaria ser sedado, o que impede do processo ser feito pelo sistema público.

“São três ressonâncias e em todas ele precisa ser sedado. Me informaram que o SUS não pode oferecer o exame com sedação. Procurei o Ministério Público, mas como agora eles estão em recesso, a luta é conseguir viabilizar o quanto antes”, explicou Adile. Os exames em questão só poderão ser feitos em Campo Grande e necessitária toda uma demanda financeira para cobrir os custos da viagem e dos exames.

A história foi confirmada pelo próprio menino, que reforçou o pedido ao “bom velhinho”. “Não consigo brincar com meus amigos e isso me deixa triste. Por isso quero fazer o exame para poder ficar bom e brincar. Espero que o Papai Noel possa atender meu pedido”.

Em relação aos valores, Adile procurou o Ministério Público e foi relatado que haveria a necessidade de levantar um orçamento contendo a ressonância magnética com a sedação no sistema particular. Os valores superar a casa dos R$ 2,6 mil (total de R$ 2.695,00), que correspondem a seguinte divisão: ressonância magnética abdômen superior no valor de R$ 935; anestesia para ressonância R$ 1.290 e medicamentos para anestesia ressonância R$ 470,00.

Ficou sensibilizado com a história de Kaik? O telefone de contato da família, disponibilizado pelo site Diário Corumbaense, é o (67) 99323-6439, tratar com Adile Lima. Ela é quem está responsável por informar os meios de doação.



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