Desde a chegada de Lionel Messi ao Inter Miami, da MLS, em julho, o jogador tem impulsionado consideravelmente as receitas de sua equipe e da própria liga norte-americana. Porém, um levantamento feito pelo site Sportico revelou que o argentino é corresponsável, até mesmo, pelo aumento na receita de equipes adversárias do time da Flórida.
Um dos clubes mais beneficiados é o Chicago Fire, que disputa a mesma conferência que o Inter Miami, e atualmente ocupa a 12ª colocação da MLS. O Chicago tem uma média de 15 mil torcedores no Soldier Field, seu estádio, por jogo. A arena, porém, tem capacidade para 62 mil pessoas, uma vez que também é a casa do Chicago Bears, da NFL.
No entanto, o jogo em casa contra o Inter Miami, marcado para 4 de outubro, já está perto de esgotar todos os ingressos, uma marca não alcançada na história recente do clube. Com o sold-out, o Chicago arrecadou mais de US$ 9,5 milhões com bilheteria.
Isso já representa um recorde de receita de bilheteria para qualquer jogo da história da MLS, seja da temporada regular ou dos playoffs.
Diante da alta procura por ingressos, o clube aumentou os preços dos bilhetes, reservando aos sócio-torcedores uma quantidade de entradas com desconto.
Pós-jogo
A diretoria do Chicago Fire já pensa no período após a partida. O clube está focado em usar esse evento como um ponto de partida para atrair novos torcedores e garantir o sucesso a longo prazo, independentemente de Lionel Messi.
Para isso, o clube planeja incluir preços flexíveis de ingressos, pacotes para incentivar os torcedores a comparecer a mais partidas, a distribuição de entradas em sorteios para expandir a base de fãs, e monitoramento de preços no mercado para manter os ingressos acessíveis.
Além disso, o Fire também pretende incluir cerca de 200 novos assentos premium no Soldier Field, bem como otimizar a área de camarotes, oferecendo mais recursos para poder aumentar seu tíquete médio.
