Madrasta é condenada a 12 anos em regime fechado por matar enteada a marteladas em Dourados

Após quase 18 horas de júri, a ré C. V. S. foi condenada a pena de 12 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato de sua enteada, V. M. C. de sete anos na época. O crime teve grande repercussão no município de Dourados.

Segundo o inquérito policial, no dia 1º de agosto daquele ano, a menina estava brincando no quintal da casa quando foi agredida pela madrasta com dois golpes de martelo na cabeça. A criança chegou a ser levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas sofreu uma parada cardiorrespiratória durante atendimento e morreu.

Na época, a informação era de que a menina havia caído Crime ocorreu enquantode um banco, no entanto, a equipe médica constatou que os hematomas e lesões não eram compatíveis com a queda. O caso passou a ser investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil da cidade e ficou comprovado que a criança havia sido golpeada pela madrasta. Gislaine foi presa no dia 11 de agosto do mesmo ano.

Não foram divulgados detalhes do processo. De acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o promotor de justiça Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro sustentou a condenação da mulher por homicídio torpe e cruel contra a menina.

O Conselho de Sentença, por maioria de votos, reconheceu a materialidade e autoria do crime, condenando a acusada. A sentença é assinada pelo juiz Ricardo da Mata Reis.



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