Mãe de bebê queimada pela babá deixou a enfermagem e trabalha em casa para cuidar da filha

Decisão da Justiça condenou por maus-tratos mãe e filha que cuidavam de uma bebê no Aero Rancho, em Campo Grande. A mãe da vítima, de 34 anos, sente o alívio em conseguir provar os fatos, mas, diante da situação, precisou mudar de vida.

Antes atuando na área da enfermagem, ela precisou largar a profissão e virou autônoma para poder cuidar da filha.

A agressão aconteceu em 2021 quando a menina tinha 1 ano e 5 meses, e a decisão judicial saiu há dois meses. No entanto, hoje, Fernanda trabalha como autônoma para poder ficar ao lado da menina, sempre com medo de algo acontecer à pequena.

“Isso abalou muito minha vida, mas graças a Deus vivo melhor. Hoje tenho minha loja on-line de moda íntima e joias”, conta.

A mãe destaca que não se arrepende de mudar de profissão para garantir a segurança da filha.

“Fiquei muito abalada, me sentia culpada por confiar nas duas, pois minha filha é indefesa, depende de mim. Mas fica um aprendizado, nem todo mundo que vive na igreja e boa de coração, religião não define ninguém”, comenta.

Relembre o caso

Segundo a mãe da vítima, desde que levou a denúncia adiante, servos da igreja onde a babá frequenta não acreditaram que a mulher e a filha tivessem feito tamanha crueldade.

A babá, condenada por queimar intencionalmente uma criança, terá que pagar valores para uma instituição de caridade.

A decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul trouxe um alívio para a mãe, que carregou uma culpa por mais de 2 anos, mas que conseguiu provar na justiça sua inocência.

Os valores a serem repassados em cinco parcelas são de R$ 100. O início do pagamento começou em janeiro deste ano e todos os comprovantes deverão ser informados para a Justiça, para que assim que terminado, seja extinta a punibilidade.



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