Maquinistas: Estrutura do futebol brasileiro é “terra fértil” para manipulação, diz gerente da Sportradar

O futebol brasileiro vive uma das maiores crises de sua história por conta de casos de manipulação de apostas esportivas. Para Felippe Marchetti, gerente de parcerias de integridade da Sportradar no Brasil, a estrutura do esporte no país é uma das responsáveis pela situação.

Durante sua participação no Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, nesta terça-feira (23), o executivo avaliou a estrutura do futebol brasileiro como uma “terra fértil” para manipulações. Entre os motivos para isso, Felippe citou a realidade financeira de diversos jogadores e o volume de jogos como influenciadores na quantidade de casos de manipulação.

“Temos um dado de que 83% dos atletas do Brasil ganham por volta de um salário mínimo por mês. Só 17% deles jogam por uma temporada. Por isso que o Brasil foi o país com o maior número de casos”, disse.

“O Brasil é o país com maior número de jogos do futebol mundial, são mais de 9 mil partidas por ano. Então, tem muito jogo, muita competição, muito time, a maioria deles em condições de semiamadorismo. Ao mesmo tempo, temos essa condição do sistema”, completou.

Em sua participação no podcast, Felippe Marchetti também detalhou, com exclusividade, o passaporte do atleta, instrumento que trará o histórico dos jogadores profissionais, sendo capaz de indicar uma eventual participação deles em esquemas de manipulação. A novidade está sendo preparada em uma parceria da Sportradar com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Confira abaixo, na íntegra, o bate-papo de Felippe Marchetti com Erich Beting e Gheorge Rodriguez, no canal da Máquina do Esporte no YouTube:

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