Mato Grosso do Sul viveu dias complicados por conta da sequência de registros de afogamentos que viraram mortes. A situação acontece no momento em que o Estado passa por uma forte onda de calor e a busca incessante por lugares refrescantes.
Os fatos, que ficaram entre o final de semana e a segunda-feira (25), aconteceram em Campo Grande, Jardim e Anaurilândia.
A forte incidência de tragédias ficaram concentradas nas crianças e adolescentes e idosos, sendo duas mortes para cada faixa de idade. O caso mais emblemático e recente foi o de Kauã Rios da Silva, de 14 anos, na capital sul-mato-grossense.
O garoto ficou desaparecido por três dias desaparecido, quando fingiu ir para a escola e aproveitou para visitar um riacho que fica entre o Jardim Pênfigo e o Parque do Lageado, com mais três amigos. Porém, ele não sabia nadar.
Os colegas que estavam com ele só avisaram o pai no domingo, quando já havia sido feito o registro da ocorrência. Na segunda-feira, mais três horas de busca e o corpo encontrado em meio a galhos do riacho.
Em Anaurilândia, durante o domingo (24), o idoso Oliveira Torres, de 81 anos, se afogou enquanto tomava banho de rio na companhia de amigos, que mesmo com todos os esforços de momento, só encontraram a vítima após alguns minutos sem vida.
Em Jardim, dois casos quase que simultâneos na tarde de domingo. No primeiro, Kemilly Vitória morreu afogada e o Corpo de Bombeiros é quem conseguiu encontrar o corpo da criança de apenas 7 anos.
Ela estava tomando banho de rio, próximo à Praia Marli, quando por um descuido, se afogou mesmo na companhia de familiares. O avô, num ato heroico, conseguiu resgatar duas crianças que também estavam na companhia da vítima, mas Kemilly não teve a mesma sorte.
Poucas horas depois, o Corpo de Bombeiros registram mais uma morte por afogamento. O idoso Rovirso Nogueira Ramos, de 71 anos, foi vítima de afogamento ao tentar buscar um guarda-sol levado pela ventania no Rio Miranda.