O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) iniciou um inquérito civil para investigar a responsabilidade pelos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem da represa do Nasa Park, em Jaraguari, na terça-feira (20).
De acordo com a publicação no Diário do MP desta quinta-feira (22), a apuração foi aberta pela 1ª Promotoria de Justiça de Bandeirantes. Serão analisadas as responsabilidades da empresa A&A Empreendimentos Imobiliários, que é proprietária do loteamento e da represa, da Associação dos Proprietários de Lotes do Loteamento Nasa Park e dos sócios Alexandre Alves Abreu e Anselmo Paulino dos Santos.
O promotor de Justiça Gustavo Henrique Bertocco de Souza visitou o local do acidente e realizou inspeção para o preparo do relatório preliminar sobre os danos ambientais. O inquérito conduzido por ele vai investigar detalhes sobre os danos e identificar de quem é a responsabilidade.
O MP marcou uma reunião na tarde desta sexta-feira (23) com as famílias atingidas pelo rompimento da barragem para identificar as necessidades imediatas.
Famílias atingidas
O Núcleo de Geoprocessamento do Ministério Público já identificou pelo menos 11 propriedades afetadas pelo desastre. No entanto, esse número pode aumentar à medida que novas imagens de satélite da área sejam analisadas e atualizadas.
O Ministério Público orienta que todas as pessoas afetadas pelo rompimento, que ainda não foram localizadas pelos servidores do órgão, entrem em contato pelo telefone (67) 3318-2124 para poderem ser incluídas no levantamento dos danos. A participação dessas famílias é crucial para garantir que todas as necessidades sejam devidamente atendidas e que as medidas de reparação sejam implementadas de forma eficaz e justa.