O Ministério Público Estadual abriu procedimento para acompanhar ações do poder público referentes a pontes e viadutos em Campo Grande. A medida visa analisar e sanar irregularidades nas condições estruturais dessas construções.
Conforme publicado no Diário Oficial do MPE-MS, os pedidos são para análise de seis viadutos: Rua Trindade com a Avenida Costa e Silva (UFMS); Pedro Chaves dos Santos, na avenida Ricardo Brandão; Italívio Coelho, na Afonso Pena sobre a Ceará; Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo, na Ernesto Geisel com Salgado Filho; Naim Dibo, na Fernando Côrrea da Costa (perto do Horto Florestal) e Dib Jorge Abussafi, na Mascarenhas de Moraes.
Também houve pedido para análise das condições na estrutura da ponte da Avenida Manoel da Costa Lima sobre o Córrego Anhanduí, que passa pela Avenida Ernesto Geisel.
Ainda segundo a divulgação, a determinação veio da 26ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural da Comarca de Campo Grande, sob a responsabilidade da Promotora de Justiça Luz Marina Borges Maciel Pinheiro.
No procedimento foi anexado uma Análise Visual feita pela Prefeitura de Campo Grande em 2019. Diversas fotografias mostram as condições estruturais das construções. Em uma delas, foi descrito que o viaduto da UFMS apresenta ”concreto desagregado com armaduras expostas e já em estado de corrosão, sendo possível enxergar a viga caixão”.
Em outro viaduto, o da Salgado Filho, relatório também mostra problemas na estrutura que cruza a Avenida Ernesto Geisel. A construção se chama Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo.
Relatório sobre viaduto da Salgado Filho anexado ao procedimento (Foto: MPE-MS)
O procedimento está em andamento e pode ser consultado presencialmente na Rua São Vicente de Paula, 180, Bairro Chácara Cachoeira.
Entramos em contato com a Prefeitura de Campo Grande e aguardamos retorno.
Ponte passou cinco meses interditada este ano (Foto: Itamar Buzzatta)
Ponte
A ponte que fica no cruzamento das ruas José Antônio com a avenida Fernando Corrêa da Costa ficou, ao menos, cinco meses interditada – de janeiro a maio de 2023. A estrutura sofreu com uma erosão na cabeceira e por isso teve de passar por reforma.
No entanto, a estrutura da José Antônio não foi elencada no procedimento atual do MPE.
