Motociclista morre no hospital dias após ser atingido por uma Porsche em CG

Outro motorista de um carro identificado por testemunhas como um Porsche bateu em alta velocidade em um trabalhador de aplicativo, levando-o à morte e indo embora sem ser incomodado.

Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, teve sua moto Honda CG 160 atingida por um carro em alta velocidade, na noite do dia 22 de março, na rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande (MS). Ele era entregador de aplicativo e estava trabalhando no momento.

Internado em estado grave na Santa Casa da capital sul-matogrossensse, não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois. Na certidão de óbito ao qual a coluna teve acesso, as causas da morte foram politraumatismo por ação contundente devido à colisão automobilística e embolia pulmonar.

O boletim de ocorrência, inicialmente registrado como “praticar lesão corporal na direção de veículo automotor” foi alterado para “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor”. O condutor desconhecido também terá que responder por fugir sem prestar socorro.

A morte de Hudson ocorreu uma semana antes do falecimento de Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, também trabalhador de aplicativo, mas motorista. Ele estava na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste da capital paulista, quando seu Renault Sandero foi destruído pelo Porsche 911 Carrera de Fernando Sastre de Andrade, de 24 anos, na madrugada deste domingo (31). A causa da morte também foram fraturas múltiplas.

Tal como no caso de São Paulo, um vídeo mostra o momento exato em que um carro branco atingiu Hudson.

Testemunhas apontam que o carro era um Porsche Cayenne, diz advogada

A advogada que representa a família, Janice Andrade, explicou à coluna que testemunhas que presenciaram o acidente afirmam que se tratava de um Porsche Cayenne. E que a polícia, até agora, não identificou o condutor.

“Trata-se de um trabalhador que estava fazendo entregas quando foi atingido por um Porsche em alta velocidade. Logo após a batida, ele estava consciente, poderia ter sido salvo se tivesse recebido ajuda rapidamente”, afirmou a advogada. “Precisamos identificar quem estava dirigindo o carro. A família merece Justiça.”

 

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