O motorista Rafael Borges de Oliveira, 27 anos, autor de acidente que resultou na morte de Mateus Pires da Costa, de 61 anos, inicialmente admitiu que bebeu antes de acidente com morte, mas alegou que ‘pedal não respondeu’. Ele recusou fazer o teste do bafômetro.
Após o acidente, aos policiais, Rafael confessou que havia bebido. Segundo ele, antes de pegar o carro, ele e um amigo, presente no local, haviam bebido uma garrafa de cerveja, cada.
No entanto, com a chegada do Batalhão de Trânsito, ele negou realizar o teste do bafômetro, pois “sabia que tinha bebido”. Com a recusa, foi feito um termo de constatação de embriaguez.
Rafael, no entanto, alegou que a causa do acidente foi um problema mecânico. Ele relatou aos policiais que, ao ver o semáforo fechado, ele acionou o freio, porém, o “pedal não respondeu”. Ele, então, resolveu acelerar para passar o mais rápido possível pelo cruzamento.
“Eu estava na companhia do meu amigo e minha esposa, pela Avenida Mascarenhas de Moraes, no sentido a Avenida Tamandaré, sendo certo de que eu meu amigo havíamos bebido uma garrafa de cerveja cada e, ao notar o sinal vermelho no cruzamento, tentei acionar os freios do meu veículo e o pedal não respondeu, onde, então, tentei acelerar o carro para tentar passar mais rápido pelo sinal vermelho e acabei por atropelar uma pessoa de moto”, afirmou, segundo equipe policial.
O caso
Mateus foi atropelado e morto na hora, no fim da noite deste sábado (22). O acidente ocorreu na Avenida Mascarenhas de Moraes, região do bairro São Francisco, em Campo Grande.
O motorista foi apontado como embriagado pela Polícia, mas negou o fato. Conforme registro policial, o condutor, de 27 anos, que conduzia um Ford Fiesta, passou no vermelho na esquina da rua do Seminário, batendo na moto do idoso e o matando na hora.
Ele alegou que perdeu o freio e ‘tentou passar o mais rápido possível’ no sinal, acelerando. O motorista se negou a fazer o teste do bafômetro, mas foi apontado como embriagado pela equipe policial que esteve no local, devido aos claros sinais, ainda conforme o boletim de ocorrência.
Porém, ele assumiu ter tomado ‘uma cerveja’ e que não possui CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O motociclista foi arremessado 18 metros e morreu na hora.
Houve risco de linchamento e o motorista foi ‘escondido’ em uma ambulância. Ele estava acompanhado de um amigo e da esposa grávida.
Além da moto, o motorista atingiu outros dois veículos que estavam estacionados próximos do local da batida. Ele foi preso e vai responder, inicialmente, por homicídio culposo (sem intenção de matar).
